Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), concluiu que a eficácia do sistema nacional de transplantes está comprometida, com alta incidência de fraudes e com falhas de segurança no cadastro que facilmente permitem a alteração na ordem da lista de pacientes à espera de um órgão.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, que teve acesso ao relatório da auditoria – aprovado por unanimidade pelos ministros do TCU na última quarta-feira -, em diversos Estados os primeiros lugares da lista não têm sido chamados para transplantes sem que haja uma justificativa plausível.
O levantamento aponta como um dos mais graves problemas a falta de integração entre os sistemas informatizados nas 22 centrais estaduais e nas 8 regionais, impedindo que haja uma relação unificada de pacientes e possíveis doadores no País. O problema inviabilia, segundo auditores do TCU, que órgãos sem receptores compatíveis em algum Estado sejam aproveitados em outras centrais. Quando a informação finalmente é repassada, muitas vezes não haveria mais tempo de salvar pacientes que necessitam do transplante.
Alertada em 2000 sobre o problema, a coordenação do programa cehgou a desenvolver um sistema que permite a unificação, inicialmente utitlizado em São Paulo. Nos demais Estados, a alternativa continua em teste até hoje, de acordo com a Folha.
Redação Terra
