Servidores estaduais da saúde paralisam as atividades por tempo indeterminado a partir de amanhã. Além dos hospitais Walfredo Gurgel, Santa Catarina e João Machado, o Centro de Reabilitação Infantil (CRI), em Nova Descoberta, o Centro de Saúde Reprodutivo (CSR), no Alecrim, o Laboratório Central (LC), nas Quintas, e o Emonorte devem contar com apenas 30% dos funcionários – percentual exigido previsto na lei de greve.
O sindicato dos Servidores da Saúde (SindSaúde) sustenta a implementação do plano de cargos, carreira e salário e a reincorporação do adicional de insalubridade ao salário base, equivalente a 20% de reajuste, como as duas principais reivindicações dos servidores. Mas até ontem, manifestantes e governo estadual não haviam agendado qualquer reunião para discutir o assunto.
De acordo com a coordenadora do Sindsaúde, Sônia Godeiro, a programação da greve será discutida amanhã em assembléia geral no Sinte às 9h. ‘‘Preferimos definir o que vamos fazer no primeiro dia de greve, quando também vamos escolher os delegados para o Congresso Nacional dos Trabalhadores (Conlutas). Mas todos os dias faremos manifestações’’, disse.
Entre os serviços paralisados estarão os de auxiliar de enfermagem, enfermeiro, nutricionista, farmacêutico, assistente social e ASG. Indagada sobre a expectativa de adesão dos funcionários, a sindicalista não se mostra otimista. Para ela, o fato da categoria ter sido fatiada desde o início da década de 90 com a municipalização dos servidores vem dificultando a mobilização. ‘‘Sinceramente neste início de greve ainda acho que a adesão vai ser mais ou menos. Ainda estamos tentando mobilizar o pessoal. ícil. Aquele pessoal’’, explicou Sônia Godeiro.
Fonte: Diário de Natal
