A Secretaria Estadual de Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizaram palestra em alguns hospitais da capital, entre eles, no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), o qual é referência no Estado da Paraíba, por seus atendimentos e passou a ser também em caso de gripe aviária. Essa medida foi tomada em caráter de prevenção e combate voltado para a gripe aviária, a qual é responsável pela morte de mais de noventa pessoas no mundo. A palestra ocorreu na tarde da terça-feira (28).
Para o superintendente do HU, João Flávio Paiva, a possibilidade de a doença chegar na Paraíba é remota, no entanto é necessário se precaver, mobilizando toda equipe do Hospital para agir em algum risco da doença.
Durante a palestra ocorrida no HU, foram ressaltados os cuidados e procedimentos a serem tomados pela equipe médica, além da preparação da equipe de enfermagem. Para a diretora-adjunta do Lauro Wanderley, o mesmo já tem porte para enfrentar a doença. “É uma possibilidade remota, mas estamos preparados caso ela chegue à Paraíba”, declarou.
O superintendente afirma que a palestra foi de extrema importância para formação do Hospital, pois o HU é um lugar que não poderia ser descartado nesse aspecto.
A gripe aviária é resultado da infecção das aves pelo vírus da influenza, cujas cepas são classificadas ou de baixa ou de alta patogenicidade, de acordo com a capacidade de provocarem doença leve ou grave nesses animais.
As aves e as pessoas se infectam por inalação ou ingestão do vírus presente nas fezes e secreções (corrimento nasal, espirro, tosse) das aves infectadas. Ovos contaminados são outra fonte de infecção de galinhas, principalmente nos incubatórios de pintinhos, visto que o vírus pode ficar presente de 3 a 4 dias na casca dos ovos postos por aves contaminadas. Não foi evidenciada transmissão pela ingestão de ovos. A transmissão também se dá pelo contato com ração, água, equipamentos, veículos e roupas contaminadas.
Valéria Sinésio
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Secretaria de Saúde prepara equipe do HU em combate à gripe aviária
A possibilidade da doença chegar na Paraíba é remota, mas é preciso prevenir
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