Saúde

Roriz sanciona lei que cria plano de saúde para os servidores

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Projeto beneficia 118 mil funcionários e mais os seus dependentes, num total de quase 400 mil pessoas O governador Joaquim Roriz sancionou, ontem, a lei que cria o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do DF (INAS), autarquia que vai gerenciar o plano de saúde da categoria. Intitulado GDF Saúde, o plano atenderá cerca de 400 mil beneficiários, entre servidores e dependentes. O texto aprovado pela Câmara Legislativa no final do ano passado recebeu nove vetos do governador. Entre os itens mais polêmicos está a exclusão de ascendentes com mais de 55 anos e renda até um salário mínimo e a irmãos portadores de invalidez, dependentes do titular, além do atendimento odontológico.Serão beneficiados 118.605 servidores ativos e inativos do Poder Executivo, incluindo autarquias e fundações. Considerando uma média de 2,2 dependentes por titular do convênio, serão mais 266.861 beneficiários, num total de 385.466 pessoas atendidas. Segundo o governador, a criação do plano de saúde representa a conclusão de um projeto maior, de valorização do servidor público. “Com isso, concluímos a nossa meta de investir na valorização e na concessão de benefícios do servidor, que iniciamos com a criação de novas carreiras, a implantação de planos de cargos e salários e a política habitacional”, explicou.Roriz ressaltou que a proposta foi feita com a participação dos servidores. “Todo servidor se preocupa muito com a sua saúde e a da sua família. Com este plano, o beneficiário terá total garantia e segurança de que será bem assistido junto com seus dependentes. Esse era o nosso propósito, nosso desejo e nosso compromisso”, afirmou.excessos Sobre as emendas incluídas pelos deputados distritais e que receberam seu veto, o governador justificou a medida. “Foram alguns vetos de coisas muito simples, técnicas que não influenciam no resultado altamente positivo. Vou mandar uma nova mensagem ratificando aquilo que achamos ser um excesso das emendas. Vetamos, mas com o propósito de corrigi-las por meio de uma nova mensagem, que farei imediatamente”, garantiu Roriz. A expectativa é de que o novo projeto chegue hoje à Câmara Legislativa.De acordo com a secretária de Gestão Administrativa, Cecília Landim, a permanência de algumas emendas, como a dos beneficiários, inviabilizaria o plano. “Eles (os deputados) incluíram um elenco muito grande de beneficiários e isso inviabiliza o plano. No futuro, se alguém quiser entrar, vai ser por opção, por regras próprias, com estudos atuariais feitos pelo conselho de gestão”, explicou.Landim justificou a exclusão do atendimento odontológico. “Não há necessidade do plano de saúde bancar esse atendimento, até porque os estudos foram feitos apenas para a saúde”. Segundo ela, todas as mudanças propostas foram negociadas com a categoria e os parlamentares. “Para que a aprovação não demorasse muito algumas emendas foram deixadas, senão não chegávamos a uma negociação, mas eles já sabiam que seriam retiradas. O atendimento odontológico poderá vir no futuro, mas agora de forma nenhuma porque inviabilizaria todo o processo”, disse.


 


Fonte: Jornal de Brasília

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