Saúde

REMÉDIO MAIS CARO – Reajuste será de até 10% em abril

.Com o reajuste anual da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), os preços de cerca de 12 mil medicamentos devem subir em até 10% a partir de 5 d

Com o reajuste anual da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), os preços de cerca de 12 mil medicamentos devem subir em até 10% a partir de 5 de abril. O aumento já vem preocupando consumidores que reclamam que os preços são altos.

A ambulante Nalda Rodrigues, todos os meses compra quatro tipos diferentes de medicamentos para a mãe de 78 anos, que tem mal de Parkinson. O gasto mensal com o remédio nunca é inferior a R$ 350,00. Os produtos são comprados com a aposentadoria de um salário mínimo que a mãe recebe. “’Não é todo dia que arrumo quem fique com ela para que possa trabalhar, então meu marido é quem tem que ajudar a comprar os remédios. Se aumentar, não sei como vai ser’”, afirma.

A funcionária pública Márcia Queiroz, 59 anos, desembolsa cerca de R$ 1.000 com medicamentos para ela e o marido, José Queiroz, 61 anos. “Remédio não é que nem cigarro ou bebida. É necessidade, a gente é obrigada a comprar. Não é justo subir tanto”, reclama.

O policial militar Marcelo Gonçalves também reclama do reajuste. “Gasto uns R$ 120,00 por mês e sempre faço pesquisa de preço. O problema é que todas aumentam iguais”, afirma Marcelo.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Farmacêuticos do Estado (Sindifarma), Edmar Lima, esclareceu que o aumento é dado após analise dos Ministérios da Saúde e da Economia, que analisam as deficiências de matéria-prima para que o reajuste esteja de acordo com as condições do mercado.

Ele informou que por enquanto ainda não está disponível a lista com os medicamentos que serão reajustados. “Ainda não sabemos quais são os que vão receber aumento. Tem produto que tem três anos que não sofre reajuste e só vamos saber após recebermos a lista com a relação de remédios e de preços”, explicou.

Segundo Lima, mesmo com o aumento já autorizado a todas as farmácias só vão praticá-lo após receberem a revista com a comprovação dos preços. “Nós temos que provar ao consumidor que o valor é aquele mesmo e mostrar porque aumentou. Qualquer reajuste reduz as vendas e temos que ser cuidadosos com nossos clientes. Até porque aumento só é bom para a indústria. Tanto os clientes como as farmácias ficam prejudicados”, afirmou.

Fonte: Jornal Folha De Boa Vista

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