Um dos mais preocupantes distúrbios psicológicos que desperta a curiosidade de estudiosos há décadas é a psicopatia. Traçar o perfil do psicopata não é tarefa fácil, isso porque não há um conjunto de características comuns a todos as pessoas que apresentam esse problema psicológico, a não ser o padrão de comportamento, que podem ser considerados os “sintomas” presentes em todos os psicopatas, são eles: anti-social, a frieza e a dificuldade em manifestar seus sentimentos.
Estimativas indicam que aproximadamente 1% da população brasileira apresenta ou têm tendência à apresentar transtorno de personalidade psicopática. E, de acordo com estudos de caso, realizados em diversos países, o psicopata pode ser dito como uma busca contínua por gratificação psicológica, sexual, de impulsos agressivos e uma grande dificuldade em superar traumas vividos na infância ou adolescência.
Há quem diga que a diversão de um psicopata é o medo alheio, mas é essa não é uma afirmação correta, podemos melhorá-la, declarando que o psicopata não se importa ou não tem um mínimo de consideração aos sentimentos, inclusive o medo alheio. Psiquiatras, especialistas no assunto, confirmam que a resposta de uma pessoa com este distúrbio é totalmente diferente de outra, dita normal, quando submetidas a situações semelhantes.
Ao contrário do que muitos pensam, os traços de um psicopata começam a ser observados quando a pessoa ainda é adolescente e já tem consciência dos seus atos. A falta de culpa, de sensibilidade, desconforto ou incômodo em determinadas situações que deveriam manifestar essas sensações, bem como a falta de sentimentos como lealdade, solidariedade e perdão, são características que podem ser enquadradas no perfil de um psicopata.
Seguindo esse raciocínio, será que alguns crimes extremamente violentos cometidos por crianças ou adolescentes, considerados normais pela sociedade, não deveriam ser considerados como práticas de um psicopata e, assim sendo, os culpados devem ser julgados como tais? O certo é que, uma pessoa não se torna psicopata por causa da criação, de experiência desagradáveis vividas no meio familiar ou traumas sofridos na infância, mas sim por conta de alterações a nível cerebral apresentadas por esses indivíduos. Não deixe de assistir os vídeos a seguir.
Ana Beatriz Silva, autora do livro “Mentes Perigosas”, fala sobre o perfil do psicopata
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