
Papa Francisco - Foto: Sala Stampa della Santa Sede/Vaticano
Francisco deixará o hospital Gemelli, em Roma, onde está internado há 38 dias, neste domingo (22). Ele ainda terá de ficar em repouso por um período de dois meses e sob cuidados médicos, o que a equipe chamou de “alta hospitalar protegida”.
Francisco também terá de ser submetido a tratamentos de fisioterapia respiratória e exercícios de fala — os médicos disseram que o pontífice está com a voz afetada por conta do período prolongado do auxílio de oxigênio de alto fluxo que Francisco recebeu no hospital por conta de dificuldades respiratórias.
Os médicos Sergio Alfieri e Luigi Carbone responderam às perguntas dos jornalistas numa coletiva conduzida pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, no saguão do Hospital Gemelli.
Segundo o dr. Alfieri, será necessário um período de repouso em convalescença por pelo menos dois meses. Durante a internação, os médicos recordaram os dois episódios considerados “muito críticos”, nos quais o Santo Padre esteve em perigo de morte, mas nunca foi entubado.
O dr. Alfieri afirmou que é necessário tempo para que a voz do Papa volte a ser como antes. Mas são duas semanas que sua condição é estável e são dez dias que se registram melhoras significativas.
Não há previsão para retomada da atividades do pontífice, no Vaticano.
Os médicos confirmaram também que ele fará, no domingo, uma “breve saudação” a fieis do hospital, antes da alta. Mais cedo, o Vaticano havia informado que o pontífice pretendia fazer uma aparição pública no domingo.
Será primeira aparição pública de Francisco desde a internação. Há uma semana, o Vaticano publicou uma foto do papa de costas, celebrando uma missa no hospital.