Esporte

Novo número um do Brasil, Saretta sonha alto

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O tempo no qual o número um do tênis no Brasil ocupava também o topo do tênis mundial já virou um passado distante. Desde que Gustavo Kuerten assumiu a liderança do ranking da ATP, no dia 4 de dezembro de 2000, muita coisa aconteceu no esporte do País.

Na próxima segunda-feira, com a atualização das listas da entidade que administra o tênis mundial entre os homens, Flávio Saretta passará a ser o novo número um brasileiro, em substituição a Marcos Daniel.

No entanto, Saretta ocupa atualmente os postos de números 85 do ranking de entradas e 131 da Corrida dos Campeões. Descartando qualquer tipo de comparação com Guga, ele não deixa de sonhar alto.

“Não tem porque fazer comparações e ninguém vai substituir ninguém. Se não pensasse em ganhar grandes títulos, não tinha porque treinar, jogar ou viajar”, disse Saretta em entrevista ao Terra Esportes.

Aos 29 anos, Guga, afastado das quadras por causa de uma lesão noquaril, é dono de um invejável retrospecto, tendo conquistado 20 títulos de simples, três deles do Grand Slam de Roland Garros. Já Saretta, quatro anos mais jovens, busca ainda sua primeira taça no circuito profissional.<> Confira a entrevista completa:

Hoje, com o tênis mais popularizado no País que há dez anos, a responsabilidade de ocupar o posto tenista número um do Brasil gera uma pressão maior sobre o tenista?

Não, de forma alguma. Nosso objetivo é trabalhar cada vez mais e melhor para subir no ranking mundial. Ser número 1 do Brasil é conseqüência disso.

Apesar da evolução técnica dos tenistas brasileiros, o País não chega a uma final de torneios ATP há mais de um ano. É reflexo de um tênis mundial mais competitivo?

O circuito está bem competitivo mesmo, com todo mundo correndo atrás dos resultados. Nós, brasileiros, também estamos nessa luta e daqui uns dias, quem sabe, um de nós não belisca um título.

O tênis brasileiro entrou em decadência com a má fase de Guga?

Não. Está todo mundo batalhando e muito para se dar bem no circuito.

Você acha que você, o Marcos Daniel, o Thiago Alves têm condição de substituir o Guga à altura? Lutar pelos mesmos títulos que ele?

Não tem porque fazer comparações e ninguém vai substituir ninguém. Se não pensasse em ganhar grandes títulos, não tinha porque treinar, jogar ou viajar.

A cobrança por resultados e as comparações com Guga atrapalham os tenistas de ponta no Brasil?

Não penso nisso. Tento fazer o meu melhor e tenho certeza que os outros caras também.

Como está a renovação do tênis brasileiro? Há alguma revelação nas categorias de baixo?

Não dá para acompanhar de perto a evolução dos garotos, por causa das viagens, mas sei que tem alguns se destacando.

Como você vê uma possível participação do Thomas Behrend na Copa Davis? É realmente necessário?

Acho normal, mas quem pode e deve responder sobre isso é o capitão da Davis.

Redação Terra

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