Lançado pela Roche, o Ibandronato deve aumentar a adesão ao tratamento da doença – que acomete 10 milhões de brasileiros. “Em termos de eficácia, ele é igual às outras medicações. A vantagem principal é que, ao invés de quatro, o paciente toma apenas um comprimido ao mês. A redução é um incentivo para a permanência do tratamento, já que muitas pessoas o abandonam por causa do incômodo semanal dos efeitos colaterais”, afirma a chefe do Ambulatório de Doenças Osteometabólicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marise Lazaretti Castro.
A desistência citada pela médica é comprovada por uma pesquisa da organização mundial dedicada ao combate da osteoporose, a Internacional Osteoporis Foundation (IOF), realizada em 2004. Segundo o estudo, 80% das mulheres portadoras da doença abandonam o tratamento antes de ele completar um ano. Um dos motivos é justamente a constância dos efeitos colaterais da medicação. “No geral, indicamos ao doente um tratamento com remédios contínuo de, pelo menos, cinco anos. Não parar a medicação é fundamental para se conseguir bons resultados. Tomar menos remédio diminui a inconveniência”, ressalta Marise.
O preço do novo medicamento da Roche ainda é salgado: ele custa, em média, R$ 130 a cartela. Sendo assim, a melhor maneira de ficar longe da osteoporose é a prevenção. Adotar uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, praticar exercícios e tomar sol com cautela são as melhores formas de se evitar a doença, segundo os médicos.
Provocada pela falta de cálcio e de vitamina D, a osteoporose deixa a estrutura óssea fraca e facilita a ocorrência de fraturas. As mulheres que já passaram pela menopausa e os homens com mais de 70 anos são os mais atingidos pela doença.
AUTOTESTE
Veja se você está no grupo de risco para o desenvolvimento da osteoporose fazendo o teste criado pela “International Osteoporosis Foundation”, a IOF (em português, Fundação Internacional para a Osteoporose), organização dedicada ao combate da doença em todo o mundo.
1. Você já sofreu alguma fratura óssea decorrente de uma queda leve, sem importância?
Sim ( )
Não ( )
2. Há histórico de osteoporose em seus familiares (pai e mãe)?
Sim ( )
Não ( )
3. Alguma vez você teve que fazer tratamento à base de cortisona por um período superior a três meses consecutivos?
Sim ( )
Não ( )
4. Você tem percebido uma perda em sua altura (3 centímetros ou mais) nos últimos anos?
Sim ( )
Não ( )
5. Você consome bebidas alcoólicas sempre?
Sim ( )
Não ( )
6. Você fuma mais de 6 cigarros por dia ?
Sim ( )
Não ( )
7. Você tem mais de 50 anos?
Sim ( )
Não ( )
8. Você leva uma vida sedentária?
Sim ( )
Não ( )
9. Você toma menos de dois copos de leite por dia?
Sim ( )
Não ( )
10. Apenas para mulheres: você entrou na menopausa antes dos 45 anos?
Sim ( )
Não ( )
Avaliação:
Se você respondeu ‘sim’ para pelo menos uma pergunta do teste, existe algum risco de você desenvolver a osteoporose. Desse modo, é recomendável procurar a avaliação de um médico especializado.
Uma prótese inédita “made in Brazil”
As novidades para o tratamento da osteoporose não param no novo medicamento da Roche. Os pacientes também já contam com uma inédita prótese de quadril, certificada por todos os órgãos competentes brasileiros e também por entidades internacionais. “Quando a doença prejudica muito a estrutura óssea, a conseqüência mais grave é a fratura de quadril ou fêmur. A solução é o implante cirúrgico”, explica o ortopedista idealizador do produto, Carlos Alberto Macedo. “O maior benefício da nova prótese é o fato de ela ser totalmente brasileira. Como foi produzida com tecnologia exclusiva nacional, os custos do implante são mais baratos, o que permite a democratização de um tratamento cirúrgico altamente qualificado”, completa.
Fonte: Último segundo
Nova droga para osteoporose ameniza desconforto
Um comprimido tomado semanalmente que exige que o paciente permaneça em pé por 30 minutos (para evitar a queimação na garganta e os enjôos) era a única opção de
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