Saúde

Nicotina pode interferir em quimioterapia

Especialistas da Universidade do Sul da Florida afirmam que a presença de nicotina no organismo humano pode comprometer a quimioterapia no tratamento de câncer.

De acordo com pesquisadores, a nicotina – o princípio ativo do tabaco – pode proteger as células cancerígenas da ação da quimioterapia.

O estudo foi apresentado à Associação Americana para Pesquisa do Câncer, em Washington, e será destaque na próxima edição on-line da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os testes foram feitos em células no laboratório, mas estudiosos afirmam que o mesmo efeito acontece no organismo de fumantes e ex-fumantes que fazem uso de chicletes ou adesivos de nicotina.

Durante os experimentos, foi constatado que as drogas gemcitabina, cisplatina e paclitaxel — normalmente usadas para tratar o câncer de pulmão — não agiram com a mesma eficácia quando havia presença de nicotina nas células doentes.

“Nossa descoberta explica porque pacientes fumantes têm uma perspectiva de cura pior do que aqueles que desistem do cigarro antes do tratamento”, disse um dos pesquisadores à agência de notícias Associated Press.

A doutora Nithya Ramnath, especialista em tratamento de câncer de pulmão do Roswell Park Cancer Institute, no Estado de Nova York, concorda que pacientes de câncer têm de parar de fumar.

Ela ressalta que eles também devem evitar o uso de adesivos ou chicletes de nicotina.

BBC-Brasil

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