O ministro da Saúde afirmou, esta quarta-feira, que não vai admitir ameaças de cessação de medicamentos por parte da indústria farmacêutica. Correia de Campos adiantou ainda que o Governo está a controlar a despesa dos hospitais e medicamentos.
O ministro da Saúde fez uma ameaça directa à indústria farmacêutica. Esta tarde, Correia de Campos, fez saber que não está disposto a tolerar tentativas para retirar do mercado medicamentos essenciais à população.
Se «como aconteceu recentemente proferirem directa ou indirectamente, velada ou desveladamente, ameaças de cessação de medicamentos essenciais garanto que nos terão à perna», disse.
Num debate sobre os novos desafios para o sector farmacêutico, no Centro Cultural de Belém, o ministro da Saúde adiantou que o Governo está informado sobre as despesas dos hospitais e os medicamentos.
«Aqueles que pensam que não somos capazes de controlar a despesa hospitalar, quero dizer que o estamos a fazer hospital a hospital, doença a doença, prescritor a prescritor», acrescentou.
Correia de Campos garante também que o Executivo está atento à utilização racional dos medicamentos, tanto no ambulatório, como nos internamentos dos hospitais.
