Saúde

Ministério da Saúde registra queda da taxa de mortalidade infantil na

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Nos dois últimos anos, a Bahia registrou uma queda de 9,6% da mortalidade infantil (de crianças com até 1 ano). Já a redução da taxa de mortalidade pós-neonatal (entre 28 dias e 1 ano) foi ainda maior neste período: 16,8%. Esses índices, divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, apontam ainda que a queda da mortalidade infantil na Bahia foi superior à registrada no Brasil, onde a média de redução no mesmo período foi de 7,1 %, e a do componente pós-neonatal foi de 8,4%, a metade do índice baiano.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a Bahia está entre os três estados do país que mais contribuíram para a queda nacional. Em 2002, a taxa da mortalidade infantil na Bahia era de 33,5 por mil nascidos vivos, caindo para 30,3 em 2004. Já a taxa da mortalidade neonatal foi reduzida de 11,1 por mil nascidos vivos em 2002 para 9,2, em 2004.

De acordo com o secretário da Saúde do Estado, José Antônio Rodrigues Alves, dentre os avanços expressivos registrados ao longo dos últimos anos na área de saúde pública, este representa uma das principais vitórias do Estado, já que o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) é considerado um dos mais importantes indicadores de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Boa parte dos resultados positivos alcançados se deve ao trabalho de prevenção e assistência realizado pelos profissionais que integram os programas de Saúde da Família (PSF) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). “As equipes e os agentes realizam uma ação qualificada e fundamental para as pequenas cidades do interior”, afirmou José Antônio, destacando que esse trabalho ganhou novo impulso com a consolidação do projeto Saúde Bahia e, em especial, com o Programa de Certificação da Atenção Básica.

Segundo a Secretaria da Saúde da Bahia, cerca de 60% das mortes de crianças com até um ano de idade ocorrem nos primeiros 28 dias de vida, em conseqüência das chamadas doenças perinatais. Muitas dessas enfermidades podem ser evitadas caso as mães tenham um melhor acompanhamento pré-natal, assim como por meio de uma maior assistência à mãe e à criança após o parto. Para tanto, é necessário investimento do poder público na melhoria do sistema de atendimento às gestantes.

Fonte: Jornal da mídia

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