Após a atual direção da PB Saúde anunciar a implantação da escala 12 por 36 horas para os profissionais da enfermagem da empresa, o futuro diretor-superintendente da PB Saúde, Jhony Bezerra, comentou sobre o caso. Em entrevista (veja abaixo o vídeo) ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (27), Jhony disse ser contra a escala 12×36.
A medida (confira abaixo o documento) está prevista para ser implementada a partir de 1º de janeiro de 2025. Atualmente, os profissionais da enfermagem da PB Saúde cumprem 36 horas de trabalho e, para se adequar à Lei do Piso nacional da categoria, teriam que cumprir 44 horas semanais.
“A Lei do Piso da Enfermagem pede que se cumpra 44 horas semanais. Há esse entendimento de que os profissionais da PBSaúde já praticavam a carga horária de 36 horas, pelo concurso. E, agora, houve a Lei do Piso e esses profissionais teriam que se adequar à carga horária já que, no momento, estão cumprindo essa escala de 36 horas. O interino, então, fez uma resolução para que, a partir de 1° de janeiro, seria 12x36h essa escala. Mas aí é uma discussão que a gente já está fazendo”, explicou Jhony Bezerra, como apurou o ClickPB.
O ex-secretário de Estado da Saúde da Paraíba disse que vai conversar com o governador João Azevêdo e o atual secretário Ari Reis sobre a situação.
“Eu conversei com o secretário Ari [Reis], que está mais por dentro dessa situação, e que vai haver uma nova discussão. Assim que eu assumir, eu vou sentar com o governador e com o secretário Ari para que a gente possa também dialogar. Vou chamar todos da categoria para a gente chegar ao meio termo e chegar a um consenso”, disse.
Ainda conforme Jhony Bezerra, “eu, particularmente, não concordo com a escala 12x36h. Mas eu não posso aqui fazer juízo de valor. Eu ainda não assumi a pasta e eu preciso dialogar com quem já está lá, saber as razões, mas também saber que há uma lei em curso e que há órgãos de controle para que as coisas possam ser feitas conforme o que está na lei. Mas vamos trabalhar para que a gente chegue a um consenso e os profissionais não sejam prejudicados.”