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EUA querem ‘premiê forte’ no Iraque

A Secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta segunda-feira que o próximo primeiro-ministro iraquiano terá que ser um "líder forte" capaz de u

A Secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta segunda-feira que o próximo primeiro-ministro iraquiano terá que ser um “líder forte” capaz de unificar o país.

“Não é a minha responsabilidade determinar quem será o primeiro-ministro do Iraque”, afirmou a secretária de Estado. Mas ela afirmou que o novo premiê tem que ser “um líder forte, uma força de união e alguém que possa trazer estabilidade diante dos desafios que o povo iraquiano enfrenta”.

As declarações foram feitas no fim de uma visita surpresa ao Iraque na qual Rice foi acompanhada por Jack Straw, o ministro das Relações Exteriores britânico.

Os dois também voltaram enfatizar em seus discursos que o Iraque deve completar a formação de um governo de unidade nacional o mais breve possível.

Disputa

O atual primeiro-ministro, o xiita Ibrahim al-Jaafari, é o indicado oficial pelos xiitas, que têm a maioria no Parlamento, para se tornar o premiê do próximo governo iraquiano. Ele hoje detém o cargo no governo transitório.

Sunitas e curdos, as outras duas principais etnias do Iraque, são contra a indicação e dizem que não vão participar de um governo liderado por ele. As eleições parlamentares ocorreram em dezembro passado e um novo governo deveria ter tomado posse em Janeiro.

No fim de semana, pela primeira vez desde a indicação de Jaafari, políticos da aliança xiita pediram abertamente que ele renuncie à indicação.

Durante sua visita ao Iraque, Straw e Rice também se encontraram com o presidente do país, Jalal Talabani, para afirmar que os iraquianos têm que evitar “o vácuo de poder” que existe hoje.

Para os americanos e britânicos, a formação de um novo governo de união é fundamental para diminuir a violência sectária no país.

De acordo com Straw é crucial que nomes para as posições de alto escalão sejam escolhidos logo e, em seguida, os nomes dos ministros, “porque francamente não há dúvidas de que o vácuo político no momento não está ajudando a situação de segurança e o país precisa ir prá frente”.

Ataque

Exemplos dessa violência puderam ser vistos no domingo e nesta segunda-feira.

De acordo com a agência de notícias AP, no domingo uma família xiita foi morta no sul de Bagdá por milícias.

Os homens armados teriam executado três irmãos e seu tio. O pai, dono de uma loja, teria sido morto há seis meses. A mãe estava visitando parentes na hora do ataque.

Na segunda-feira, um carro-bomba explodiu no distrito de Karradah, ferindo civis, segundo a polícia.

Segundo o Exército americano, quatro insurgentes foram mortos em dois ataques frustrados contra soldados americanos e iraquianos perto de Balad, ao norte da capital.

Em um outro incidente, dois soldados americanos foram mortos na noite de sábado por uma bomba deixada na rua no centro de Bagdá.

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