Saúde

Estado de saúde de Telê é grave, mas estável

O estado de saúde do ex-técnico Telê Santana, de 74 anos, internado desde o último sábado no Hospital Felício Rocho

O estado de saúde do ex-técnico Telê Santana, de 74 anos, internado desde o último sábado no Hospital Felício Rocho, na capital mineira, continua grave, porém estável, de acordo com o segundo boletim médico do dia, divulgado às 18h30, desta segunda-feira.

Assinado pelo coordenador do Serviço de Medicina Interna do Hospital Felício Rocho, José Olinto Pimenta Figueiredo, o boletim médico informa que o ex-treinador da seleção brasileira continua internado no CTI daquele estabelecimento.

“Persiste monitorização hemodinâmica, uso de ventilação assistida, de antibióticos e medida de suporte circulatório”, afirmou José Olinto, que é médico há bastante tempo de Telê. Ainda de acordo com a informação do boletim, o ex-treinador encontra-se sob rigorosa observação clínica-cirurgica do abdômen, “mantendo-se até o momento tratamento conservador”.

Telê Santana comandou a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1982 e 86 e dirigiu o São Paulo nos dois primeiros títulos mundiais, em 1992 e 93, além de Ter sido o primeiro campeão brasileiro, com o Atlético-MG, em 1971.

Ele foi internado na tarde do no sábado passado, depois ter passado mal em sua casa, e até agora está sob cuidados no CTI (Centro de Terapia Intensiva). O filho de Telê, Renê Santana, que também é treinador de futebol, revelou que a família está apreensiva, mas confiante, porque o seu pai “é um guerreiro”.

O médico José Olinto informou que foi detectada uma infecção abdominal no intestino grosso de Telê Santana, que continua respirando com o auxílio de aparelhos.

Os problemas de saúde de Telê, que ficou conhecido como “Fio de Esperança”, quando se tornou ídolo do Fluminense na década de 50, começaram no início de 1996. Ele passou por um cateterismo para descobrir as causas de eventuais tonturas, e, no exame, foi revelada a existência de isquemia cerebral.

A doença mostrou suas conseqüências e obrigou Telê a abandonar o futebol. Com o tempo, ele passou a falar pausadamente e a se locomover com dificuldade. Há três anos, o “mestre”, como era carinhosamente chamado por seus colegas treinadores, teve parte da perna esquerda amputada. O motivo foi uma isquemia sofrida no local, em virtude da falta de circulação de sangue.

Fonte: UOL/Pelé.Net

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