
Foto: Reprodução/Vídeo/Divulgação
Após o desembargador Carlos Eduardo Leite Lisboa, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), determinar que a Prefeitura de João Pessoa renove o contrato com o Hospital Padre Zé, o diretor-geral da unidade, Padre George, agradeceu ao TJPB e à Prefeitura. Em vídeo (confira abaixo), o diretor mencionou o prefeito Cícero Lucena e o secretário de Saúde da Capital, Luís Ferreira.
“Hoje recebemos a grata notícia favorável ao Hospital Padre Zé. O Tribunal de Justiça concedeu a liminar. Venho aqui, em nome da instituição, agradecer profundamente ao Tribunal de Justiça e também à Prefeitura Municipal de João Pessoa que vem colaborando, auxiliando esse equipamento tão importante para a nossa capital e para o nosso estado. Quero agradecer ao prefeito Cícero Lucena e também ao secretário de Saúde, Drº Luís”, declarou o Padre George.
Saiba mais
Veja o vídeo
Hospital Padre Zé
O Hospital Padre Zé teve contas reprovadas pela Comissão de Licitação da Prefeitura e pela Controladoria Geral do Município, o que, conforme a legislação vigente, o impede de receber recursos públicos.
Segundo a Secretaria de Saúde de João Pessoa, considerando a relevância social do serviço prestado pelo Hospital Padre Zé, a Prefeitura Municipal de João Pessoa manteve os repasses, mesmo diante do impedimento, em caráter excepcional, priorizando a continuidade do funcionamento da instituição.
“Em razão da proximidade do término do atual contrato e visando garantir a regularidade dos procedimentos administrativos, a instituição de saúde, em comum acordo com a Prefeitura, ingressou com ação judicial para manter os repasses. No entanto, a liminar foi negada”, informou a PMJP, em nota.
Uma audiência seria realizada na segunda-feira (14) para buscar a solução do impasse, mas, com a decisão do desembargador nesta quinta-feira, a situação foi contornada.
Padre Egídio
O Hospital Padre Zé enfrenta crise financeira e de imagem desde que o ex-diretor Padre Egídio foi denunciado por suspeita de desviar milhões de reais em recursos do hospital. Ele foi preso e está em prisão domiciliar desde 2024. Duas ex-funcionárias também foram denunciadas. O caso segue em investigação na Justiça da Paraíba.