Os profissionais cooperados da área da medicina decidiram que vão continuar atendendo a população nos hospitais públicos de João Pessoa e Campina Grande até o dia 11 de novembro, quando se esgota o prazo estipulado pela Justiça do Trabalho, que considerou ilegal os contratos das cooperativas médicas com os hospitais, exigindo que as vagas fossem ocupadas mediante concurso público.
A decisão foi tomada na noite desta sext-feira (18) em uma reunião na sede do Ministério Público Estadual, com a participação do curador da saúde substituto, José Farias Filho, a secretária-geral do MP, Darci Ciraulo, o secretário de estado da saúde, Geraldo Almeida (foto), o procurador-geral do Estado, Joás Brito Filho e os representantes das cooperativas médicas.
O curador José Farias Filho disse que o atendimento de saúde na área de urgência é sagrado e que a Prefeitura de João Pessoa e o Governo do Estado devem manter os serviços funcionando. Ele adiantou que o MP vai aguardar a decisão do Tribunal Pleno do Tribunal Regional do Trabalho sobre a ação movida pelo Ministério Público do Trabalho e após essa decisão é que o MPE voltará a se reunir para tratar do assunto. Disse ainda que no dia 30 deste mês acontecerá uma audiência de instrução do processo na 1ª Instância da Justiça do Trabalho e que o Ministério Público Estadual, que está habilitado no processo, estará presente.
O presidente da cooperativa dos cirurgiões de João Pessoa, Marcus Maia, reafirmou a disposição dos médicos cooperados em continuarem atendendo à população. Ao todo são cerca de 800 profissionais de João Pessoa e Campina Grande associados em cooperativas e que atuam em diversas especialidades médicas.
Fonte : Assessoria Ministério Público Estadual