Critério do médico

Cloroquina: João Pessoa vai disponibilizar medicamentos para tratamento contra Covid-19, mas sem adotá-los em protocolo

Vereadores da Comissão de Estudos divulgaram vídeo em que falam da liberação do tratamento precoce, que inclui remédios como a cloroquina, ivermectina, azitromicina no combate à Covid-19.

Cloroquina: João Pessoa vai disponibilizar medicamentos para tratamento contra Covid-19, mas sem adotá-los em protocolo

O secretário Fábio Rocha esclareceu como se dará essa liberação. ""Eu expliquei a vereadora (Eliza) que a Prefeitura de João Pessoa não pode adotar essa conduta como protocolo. Mas a Prefeitura pode oferecer, sim, os medicamentos que o médico prescrever." — Foto:Reprodução/Redes Sociais

A Comissão Especial de Estudos que defende o uso da cloroquina e outros medicamentos para tratamento precoce contra a Covid-19 anunciou, nessa terça-feira (6), que a Prefeitura de João Pessoa vai disponibilizar os medicamentos. O secretário de Saúde, Fábio Rocha, esclareceu ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (7), que essa liberação se dará com acordo entre médicos e pacientes. Ele pontuou que a PMJP não vai adotar o protocolo de tratamento precoce de cunho cientificamente não comprovado, mas que vai disponibilizar “os medicamentos que os médicos prescreverem, de acordo com sua conveniência, e com a autorização do paciente. Isso foi o acordado.”

Ontem, os vereadores Eliza Virgínia, Carlão, Tarcísio Jardim e Bispo José Luiz compartilharam vídeo em que falam da liberação do tratamento precoce, que inclui remédios como a cloroquina, ivermectina, azitromicina no combate à Covid-19.

“Nós que fazemos parte da comissão para tratamento inicial (contra Covid-19), da Câmara, viemos aqui, falamos com o secretário (Fábio Rocha) e já temos ótimas notícias, né?”, disse Eliza. “A importância dos medicamentos para tratamento inicial estarem disponibilizados pela Prefeitura de João Pessoa”, acrescentou Carlão. “Mapeem os médicos que estão receitando o tratamento inicial para que essa notícia possa ser divulgada e transferida, para que todos os que são adeptos também possam se tratar”, orientou Tarcísio. “A nossa intenção é salvar vidas e tratamento precoce salva vidas”, completou o Bispo José Luiz, no vídeo divulgado pelos parlamentares, conforme apurou o ClickPB.

O secretário Fábio Rocha esclareceu como se dará essa liberação. “”Eu expliquei a vereadora (Eliza) que a Prefeitura de João Pessoa não pode adotar essa conduta como protocolo. Mas a Prefeitura pode oferecer, sim, os medicamentos que o médico prescrever para o paciente. Essa decisão é baseada, exatamente, naquilo que preconiza o Conselho Federal de Medicina (CFM). Se o médico quiser tratar o paciente (com tratamento precoce) e esse estiver de acordo, o tratamento pode ser feito. Agora isso tem que ser feito com a prudência, com a conveniência, no momento certo que o médico resolver prescrever.”

Comissão Especial de Estudos na Câmara

Durante a sessão ordinária do dia 25 de março, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou requerimento encaminhado pelo vereador Carlão (Patriota) o qual solicitou a criação de uma Comissão Especial de Estudos para debater o tratamento precoce contra a Covid-19. Integram a comissão a vereadora Eliza Virgínia (PP) e os vereadores Bispo José Luiz (Republicanos) e Coronel Sobreira (MDB).

“Observamos que vários estados e municípios da federação brasileira que utilizam este método de tratamento inicial estão conseguindo combater com mais eficiência os casos de infecção por coronavírus, diminuindo assim o número de pessoas infectadas, consequentemente, desafogando os leitos hospitalares”, justificou Carlão. O parlamentar acrescentou que, além de salvar vidas, o tratamento inicial também é mais vantajoso para os cofres públicos, por ter um custo inferior ao protocolo indicado para pacientes graves.

“Está criando força em João Pessoa a defesa do tratamento inicial contra a Covid. Nós sabemos que cidades como Porto Feliz (SP), Porto Seguro (BA), São Lourenço (MG), Búzios (RJ), tiveram sucesso com o tratamento inicial de acolhimento. Não é apenas a entrega de um kit de remédios. Trata-se da oferta de um tratamento individualizado, prescrito pelos médicos, além da disponibilização dos medicamentos”, explicou a vereadora Eliza.

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