A vacina atinge o microscópico parasita Plasmodium falciparum, dentro do estômago do mosquito, bloqueando o desenvolvimento do organismo, assim evitando a futura transmissão da doença.
Cientistas do Instituto Nacional de Saúde (NIH) americano pegaram uma proteína presente apenas no parasita durante o tempo em que passa no estômago do mosquito e potencializada quando combinada a outras proteínas.
Quando administrada a camundongos, a superproteína criou anticorpos longevos, segundo o estudo, que será publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences USA. Estudos anteriores demonstraram que os anticorpos contra a proteína, Pfs25, na dieta sangüínea dos mosquitos poderia comprometer o desenvolvimento do parasita.
A malária afeta até 500 milhões de pessoas e mata mais de um milhão de crianças ao ano, a maioria na África, mas uma vacina contra a doença escapa das mãos dos cientistas, apesar de décadas de pesquisas.
A forma mais severa da doença é causada pelo parasita Plasmodium falciparum que, uma vez na corrente sangüínea, viaja até o fígado, onde se multiplica. Novas formas do parasita são, então, liberadas no sangue, onde invadem os glóbulos vermelhos, acabando por destruí-los.
Terra