Os escorpiões são animais invertebrados. Apresentam o corpo dividido em tronco e cauda; quatro pares de patas, um par de ferrões (queliceras), um par de pedipalpos (em forma de pinça e que serve para capturar o alimento); um ferrão no final da cauda por onde sai o veneno. São também chamados de lacraus, picam com a cauda e variam de tamanho entre seis a 8,5 cm de comprimento.
A bióloga Fátima Marques, presidente do Centro de Assistência Toxilógica (Ceatox), que funciona no Hospital Universitário da capital, diz que até o momento não houve crescimento significativo do aparecimento de escorpiões em João Pessoa, “as chuvas de março não são suficientes para a proliferação”, complementou. No entanto, ela acredita que os meses de junho e julho sejam de forte invasão dos animais, devido ao intenso período de chuvas.
Na área urbana estes animais aparecem em prédios comerciais e residenciais, armazéns, lojas, madeireiras, depósitos com empilhamento de caixas e outros. Eles aparecem, principalmente, através de instalações elétricas e esgotos. São sensíveis aos inseticidas, desde que aplicados diretamente sobre eles. As desintetizações habituais não os eliminam, pois o produto fica no ambiente em que foi aplicado e os escorpiões costumam estar escondidos. O fato de respirarem o inseticida ou comer insetos envenenados não os mata. São resistentes inclusive à radiação.
Fátima enfatizou que os escorpiões não escolhem bairros para atacar, “tanto faz ser área nobre ou periferia”, disse. Porém eles preferem lugares secos e escuros, por isso deve-se evitar o acúmulo de entulhos, restos de material e tudo que seja atrativo para o escorpião. Fátima informou ainda que os escorpiões podem sobreviver vários meses sem alimento e mesmo sem água, o que torna seu combate muito difícil. Na capital, o bairro de Mangabeira apresenta índice muito alto de casos de picada do animal.
O aparecimento ocorre principalmente pela presença de baratas, portanto o que deve ser feito é a eliminação desses insetos nas residências e se possível, usar algum inseticida de combate em esgotos.
Valéria Sinésio
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Ceatox adverte cuidados para combater picada de escorpião e descarta c
bióloga Fátima Marques, presidente do Ceatox, que funciona no HU da capital, diz que até o momento não houve crescimento significativo do aparecimento de escorp
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