A campanha de vacinação de idosos contra a gripe começa nesta segunda-feira (24) em todo o país. A meta é imunizar 11 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que equivale a 70% dos 15,7 milhões de idosos do país.
Os idosos são alvo da campanha pelo oitavo ano consecutivo por estarem mais suscetíveis ao desenvolvimento de complicações da gripe, de acordo com a coordenadora da Divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
Ela afirma que a vacina previne em 80% a ocorrência de complicações. A mais comum delas é a pneumonia que, muitas vezes, leva até à internação.
Vacinação
O próximo dia 29, um sábado, será o ponto alto da campanha. De acordo com o Ministério da Saúde, na ocasião, Estados e municípios mobilizarão 251.300 pessoas –entre servidores e voluntários–, em 73.700 postos de vacinação em todo o país.
Ainda segundo o ministério, só não podem ser vacinadas pessoas com alergia comprovada à proteína do ovo.
Durante a campanha, que se estende até 5 de maio, também serão aplicadas doses de outras vacinas –como difteria e tétano–, para a atualização da carteira de vacinação dos idosos.
O governo federal investiu R$ 130,5 milhões na campanha, sendo R$ 118,6 milhões para a compra de 18,6 milhões de doses contra o vírus influenza.
Mitos
De acordo com a coordenadora da Divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, apenas cerca de 5% dos idosos vacinados apresentam algum tipo de reação ao medicamento, como febre baixa nos dois primeiros dias e dor no local da aplicação da vacina. Ela esclarece ainda que a vacina não causa gripe pois é feita a partir de vírus mortos.
“Muitas pessoas têm deixado de se vacinar porque não entendem a real importância da campanha. Qualquer um pode tomar a vacina. Mesmo quem está gripado, com febre, ou tomando outro remédio.”
Folha Online
