Padre Egídio de Carvalho (Foto: Reprodução/Paróquia Santo Antônio de Lisboa )
João Pessoa – A Fundação São José, gestora do renomado Hospital Padre Zé em João Pessoa, está sob o escrutínio público após alegações chocantes de desvio de aparelhos celulares doados pela Receita Federal. Esses dispositivos eram destinados a ações beneficentes que apoiariam as atividades do hospital, que há muito tem servido como um refúgio para a população vulnerável da Grande João Pessoa como vem acompanhando o ClickPB.
O caso ganhou novas dimensões com a inesperada renúncia do padre Egídio Carvalho, então gestor da fundação. Essa movimentação alimentou especulações e deixou muitos questionando os verdadeiros motivos por trás de sua saída abrupta.
Uma Força Tarefa que envolve o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba, Fisco e Polícia Civil da Paraíba assumiram as investigações do caso. No entanto, em um revés para as tentativas de desvendar a verdade, a atual gestão do padre Egídio na Fundação São José negou acesso às suas contas, lançando uma sombra sobre suas operações e exacerbando as suspeitas. A negativa de cooperação com o Gaeco partiu do vice presidente da Fundação Geraldo Tadeu Indrusiak da Rosa, dificultando as investigações.
O Coordenador do Gaeco, Otávio Paulo Neto, expressou ao ClickPB sua profunda preocupação com a negativa da Fundação em não dar transparência ao caso: “Vejo com muita tristeza a ausência de cooperação diante de um caso gravíssimo que atinge uma grande quantidade de pessoas pobres atendidas por aquele hospital”, disse ele.
A comunidade e os beneficiários do Hospital Padre Zé agora aguardam respostas. Muitos esperam que a verdade seja revelada, e que a justiça prevaleça para garantir que o hospital continue a servir àqueles que mais precisam.
Continuaremos a monitorar os acontecimentos e fornecer atualizações à medida que surgirem novas informações.