Walber Virgolino, deputado estadual pelo PL, apresentou, nesta terça-feira (20), um voto de repúdio ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo que o parlamentar considera ter sido um “discurso antissemita”, onde Lula criticou os atos praticados por Israel e comparou ao Holocausto. Conforme apurou o ClickPB, Walber alega que o presidente defendeu o grupo terrorista Hamás do ataque de Israel à Faixa de Gaza, em resposta aos atos terroristas de 7 de outubro de 2023.
Walber Virgolino justifica seu requerimento afirmando que a imprensa israelense repercutiu a fala do presidente brasileiro em que ele compara as ações do Estado de Israel com a o governo nazista da Alemanha na Segunda Guerra.
“Durante o Holocausto, os nazistas, liderados por Adolf Hitler, caçaram sistematicamente a população judaica da Europa com base em uma ideologia racista, privaram-na de todos os direitos, cercaram-na em guetos e campos e exterminaram-na, aniquilando cerca de dois terços da população de judeus do continente”.
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Walber Virgolino repercute notícias internacionais para justificar voto de repúdio
O parlamentar coloca em seu pedido de repúdio que o jornal israelense Israel Hayom disse que as declarações de Lula provocaram a ira das autoridades de Israel. “A situação prejudicou ainda mais as relações entre os países, que se deterioraram desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao cargo no ano passado. Lula se diz um líder do ‘Sul Global’, um grupo vagamente definido de países em desenvolvimento”, escreve o Israel Hayom.
Segundo Walber, as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Israel – comparando as ações da guerra contra o Hamas às de Hitler contra os judeus– o tornaram “persona non grata” no país. O ministro de
Relações Exteriores israelense, Israel Katz, exigiu nesta 2ª feira (19.fev.2024) uma retratação formal de Lula.
“Diante de tais fatos, apresentamos e pedimos aos nossos pares a aprovação deste presente voto de repúdio”.