Política

Volta de astronauta brasileiro terá forte esquema de resgate

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Um forte esquema de resgate está armado para a chegada da nave Soyuz TMA-7, que trará o astronauta Marcos Pontes e dois colegas de volta à Terra. A equipe da Missão Centenário responsável pela operação vai seguir o veículo espacial russo, que deve aterrissar no Cazaquistão sábado à noite (horário de Brasília).

Efe

Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro

“A equipe é composta por nove helicópteros russos MI-8. Também estão preparados três carros especiais capazes de andar até na Lua. Eles serão usados caso os helicópteros não consigam descer no local do pouso”, afirmou o general Valery Korzun, primeiro vice-comandante do Centro Yuri Gagarin de Treinamento de Cosmonautas (Moscou).

O grupo de especialistas já está no Cazaquistão: eles saíram de Moscou nesta manhã (horário de Brasília), rumo à cidade cazaque Kustonay. O pouso de sábado vai acontecer em uma área de 60 km a 80 km de raio em torno da cidade Arclalic.

Pontes chegou à ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional) na madrugada do último sábado (1º). Ele voltará à Terra com o russo Valeri Tokariov e o norte-americano William McArthur, que já ocupavam a estação antes de sua chegada. Os astronautas Pavel Vinogradov (Rússia) e Jeffrey Williams (EUA), que acompanharam o brasileiro na viagem de ida, ficarão na ISS por pelo menos seis meses.

Exames

Os especialistas vão seguir a nave Soyuz desde sua entrada na atmosfera, retirar os astronautas da nave depois do pouso e colocá-los em uma tenda médica portátil, onde serão examinados –o brasileiro Luís Cláudio Lutiis, médico de Pontes, fará parte da equipe.

Após a saída da cápsula, os astronautas demoram algum tempo para se acostumar com a gravidade. “Parece que você está sendo puxado para o chão, os olhos giram um para cada lado e as pernas ficam tremendo quando você tenta ficar em pé”, disse o general Korzun.

Cerca de duas horas após a chegada, os astronautas seguem de helicóptero para Kustanay, no Cazaquistão, onde concedem uma entrevista coletiva. Na seqüência, embarcam em um avião militar russo rumo à Moscou.

Ao contrário do que acontece com os ônibus espaciais norte-americanos, que pousam como aviões, as naves russas aterrissam com a ajuda de pára-quedas. Estes acessórios permitem que a cápsula faça um pouso suave na Terra, com velocidade de 1,5 m/s.

Folha Online

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