O vice-governador Lucas Ribeiro disse que o governador João Azevêdo terá apoio em 2026 para as eleições ou para ficar no mandato, a depender de sua decisão. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (3), ele pontuou que “ninguém fez compromisso de saída em abril”, ao explicar que a decisão será pessoal de João e ainda não foi definida.
“O mandato dele, realmente, termina no dia 31 de dezembro de 2026. Se ele vai antecipar essa saída, ou não, essa é uma decisão pessoal dele e, como a gente tem dito e tem conversado permanentemente sobre esse cenário futuro, seja ela qual for, ele terá nosso apoio. Ninguém fez compromisso de que teria essa saída em abril. Não. É uma questão pessoal dele e depois de projeto de grupo”, relatou o vice-governador, como apurou o ClickPB.
Cenário para 2026
Já em resposta sobre como a senadora Daniella Ribeiro, sua mãe, e o grupo político deles se projeta com relação à eleição para o Senado, em 2026, Lucas Ribeiro respondeu que isso passa pela “decisão do governador sobre a opção que ele vai ter de concorrer, qual o mandato que ele vai concorrer. Isso já foi conversado com ele e também a participação dela. Vamos, no momento certo, tomar essa decisão.”
Progressistas fora da chapa majoritária em Campina Grande
Questionado se houve erro de estratégia do Progressistas ao ficar de fora da chapa majoritária em Campina Grande, Lucas Ribeiro explicou: “Acho que não vejo como um erro de estratégia. É mais uma questão de cenário que a gente vive.”
Ainda segundo o vice-governador, “a última vez que não estivemos na chapa majoritária foi em 2008, onde Daniella Ribeiro foi candidata a vereadora. Então não estivemos na chapa por conta daquele cenário em que Daniella quis ir para a disputa a vereadora. E, nesse novo cenário, muitas pessoas perguntavam: ‘pode ser Lucas?’ e existe um projeto que nós estamos trabalhando para o futuro e a gente decidiu acompanhar o projeto do governador, acompanhando o nosso secretário Drº Jhony, candidato a prefeito, nesse cenário que a gente colocou. Então foi mais uma decisão e a gente decidiu ficar com o governador.”