Política

Tucanos descartam Serra na disputa do governo de SP

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Três de quatro pré-candidatos a governador de São Paulo pelo PSDB descartam a hipótese de disputar o cargo com o prefeito José Serra. Em debate realizado pelo diretório municipal, o vereador José Aníbal, o secretário municipal Aloysio Nunes e o deputado federal Alberto Goldman disseram que Serra é pré-candidato à Presidência da República e não ao governo estadual. A possibilidade de Serra disputar o governo paulista chegou a ser cogitada, caso Alckmin fosse escolhido como pré-candidato do partido à Presidência.

O ex-ministro Paulo Renato de Souza, o quarto pré-candidato ao pleito estadual pelo partido, acredita que Serra pode disputar o governo paulista, embora não acredite na hipótese. “Isso tem sido considerado nos últimos dias”, afirmou. Paulo Renato acrescentou que sairia da disputa caso o prefeito fosse candidato. A definição do nome escolhido para a disputa ao governo paulista sai até 15 de abril. O candidato do partido à Presidência será anunciado nesta terça-feira.

“A escolha para o governo paulista sairá dos quatro candidatos já postos. Desconheço outras possibilidades. A realidade é esta”, afirma José Aníbal. Goldman é mais enfático na avaliação. “Sei que Serra pode vir a ser candidato a presidente, não a governador. Não está em cogitação a possibilidade de ele ser candidato a governador”, disse. Aloysio Nunes corrobora a posição dos dois.

Paulo Renato espera que o candidato a governador saia dos quatro nomes já dados, mas adiantou que desiste da disputa caso Serra se decida pelo pleito estadual. “Eu abriria mão por ele”. O ex-ministro considera que tem tido bom desempenho nas pesquisas mesmo estando fora da vida pública há três anos, ao contrário dos demais concorrentes. “Temos tradição de virar eleições a partir de resultados iniciais baixos”.

Os tucanos ainda não definiram como será o processo de escolha do nome do candidato a governador já que o foco do momento está na disputa entre José Serra e Geraldo Alckmin pela candidatura à Presidência. Aníbal considera que o ideal é que a definição de um nome seja por entendimento, mas ele não descarta a realização de prévias.

Agência Estado

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