Três pessoas foram internadas hoje em um hospital israelense e estão sendo submetidas a diversas análises para comprovar se estão infectadas com o vírus da gripe aviária, depois de as autoridades de Israel ordenarem a morte de dezenas de milhares de aves.
Trata-se de um trabalhador tailandês e dois beduínos que estiveram em contato com aves doentes nos kibutz de Ein Hashlosha e de Holit, vizinhos à Faixa de Gaza.
Os três estão isolados no hospital de Soroka, na cidade de Be´er Sheva, no sul de Israel.
Os resultados das análises de sangue enviadas a laboratórios serão anunciados amanhã. O diretor-geral do Ministério da Saúde Avi Yisrael afirmou que “o perigo de contágio entre pessoas é muito, muito reduzido”.
Fontes do Ministério da Saúde disseram que se pode consumir carne de frango e ovos das duas fazendas que já estão sob supervisão das autoridades.
As autoridades israelenses confirmaram ontem que o vírus tinha chegado a Ein Hashlosha e a Holit, e atualmente investiga a possibilidade de que a doença afete também o kibutz de Nachshon, a 25 quilômetros de Jerusalém.
Em Nachshon, vários perus morreram nos últimos dias e se declarou o “fechamento veterinário” do kibutz e seus arredores.
Segundo os resultados iniciais das análises, as aves mortas em Nachshon estavam infectadas, embora até o momento se desconheça se se trata da variante “H5N1” da gripe aviária.
No entanto, o Ministério de Agricultura já ordenou o sacrifício de centenas de milhares de aves nas três cooperativas e anunciou que os criadores serão indenizados, informou a rádio pública israelense.
O Ministério da Saúde palestino decidiu que não permitirá a entrada na Faixa de Gaza de frangos e ovos procedentes de Israel, caso seja aberta a única passagem de mercadorias que abastece esse território.
Agência EFE