O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) negou por unanimidade, nesta segunda-feira (30), ‘Habeas corpus’ a Pollyanna Monteiro Dantas, uma das presas na segunda fase da Operação Território Livre. O relator do ‘HC’, juiz Bruno Teixeira, deu parecer pela manutenção da prisão de Pollyanna Monteiro Dantas.
O juiz relator considerou, em seu voto, que o envolvimento de Pollyanna no caso investigado “é muito maior, mais envolvido. Ela é, realmente, uma liderança que tinha muito mais contato e influência junto aos líderes. Há um grau de parentesco com um líder de uma comunidade.” O magistrado, lembrou, também, que Pollyanna já está em prisão domiciliar.
O magistrado ainda lembrou que o excesso de prazo apontado pela defesa se deve ao fato de que houve pedido de prorrogação de prazo para a elaboração do relatório policial sobre a prisão de Pollyanna. Ele também destacou que conversas de Pollyanna obtidas na investigação mostrariam diálogos dela com o marido, que está em unidade prisional do estado, e em conversa com outras pessoas em indícios de aliciamento eleitoral.
A Operação Território Livre, da Polícia Federal, investiga o crime de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa atuante em João Pessoa em meio às Eleições Municipais 2024.
A segunda fase da operação prendeu a vereadora Raíssa Lacerda e as investigadas Pollyanna Monteiro Dantas, Taciana Batista e Kaline Neres do Nascimento Rodrigues. Pollyanna e Kaline já tiveram prisão domiciliar concedida pela Justiça Eleitoral, na semana passada.
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O advogado Aécio Farias apontou excesso de prazo na prisão de Pollyanna Monteiro e que outra investigada já foi liberada, no caso de Taciana, a qual teve ‘Habeas corpus’ concedido nesta segunda-feira pelo TRE-PB. No entanto, o pedido de soltura de Pollyanna foi negado por unanimidade.
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