Uma testemunha que já prestou depoimento à CPI do Tráfico de Armas e que atualmente está no Programa de Proteção às Testemunhas informou que o presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), está correndo risco de perder a vida.
A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e pelo delegado da Polícia Federal José Antonio Dornelles de Oliveira, que assessora a comissão, logo após o término da acareação dos advogados Sérgio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado com o ex-funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados Arthur Vinícius Pilastri Silva.
“Apenas alguns minutos atrás, uma testemunha, que é mantida em sigilo e que já prestou depoimento nessa CPI, ligou para a secretaria executiva da comissão pedindo para avisar ao delegado José Antônio Dorneles, da Polícia Federal, que aqui se encontra, e ao Manuel Alvim, secretario executivo da comissão, dizendo para tomar cuidado com a vida do presidente da CPI, Moroni Torgan. Essa pessoa ligou aqui para dizer o seguinte: Tomem cuidado com a vida do Moroni”, disse Jungmann.
O delegado José Antonio Dorneles informou que está tentando entrar novamente em contato com o autor do telefonema. “Estamos esperando que ele retorne a ligação para ver em que circunstâncias seria esse risco de atentado ou alguma coisa nesse sentido. Nós vamos tomar todas as providências para que seja assegurada a vida do deputado”, afirmou o delegado.
A acareação entre Pilastri e os advogados ocorreu porque o ex-funcionário da Câmara afirma que vendeu a Cunha e a Maria Cristina uma fita gravada com o depoimento de delegados do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), em audiência reservada na CPI. A fita teria sido entregue pelos advogados a líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com assessores de Torgan, esta não foi a primeira vez que ele foi ameaçado de morte.
Redação Terra
Torgan corre perigo de morte, afirma testemunha
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