Política

Sri Lanka: Rebeldes acusam governo de ‘genocídio’

O grupo rebelde Tigres Tâmeis, do Sri Lanka, acusou o governo de realizar ataques genocidas em áreas sob seu controle

O grupo rebelde Tigres Tâmeis, do Sri Lanka, acusou o governo de realizar ataques genocidas em áreas sob seu controle.

Os rebeldes criticaram ainda a comunidade internacional por não condenar a ação do governo.

A declaração é feita num momento em que milhares de pessoas fogem de suas casas no nordeste do país, onde aviões do governo realizaram dois dias de bombardeios contra os rebeldes.

ONGs estimam que o êxodo chegue a 40 mil pessoas.

Os bombardeios ocorreram depois de um atentado a bomba suicida na capital, Colombo, na terça-feira, matou oito pessoas.

O atentado visava o comandante do Exército, Sarath Fonseka, que ficou ferido.

As autoridades disseram que os ataques vão continuar se os rebeldes prosseguirem com sua campanha armada.

Mas correspondentes afirmam que os fatos realçaram a fragilidade do cessar-fogo firmado há quatro anos.

Monitores

Monitores internacionais estão viajando ao país em uma tentativa de fazer valer o frágil cessa-fogo entre rebeldes e governo.

Os ataques desta semana são os primeiros lançados pelo governo desde que uma trégua foi acertada, em 2002, como parte do processo de paz do país.

O presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapakse, disse em um pronunciamento em cadeia nacional que o governo não quer guerra, mas que não vai se “acovardar” diante do avanço rebelde.

O governo alega que os Tigres Tâmeis continuam a atirar em navios da Marinha no Porto de Trincomalee.

Cerca de 3 mil famílias já deixaram as suas casas desde o início da ofensiva do Exército, disse o líder rebelde S. Elilan à agência de notícias Associated Press.

Segundo Elilan, além de 15 mortos, pode haver muitas pessoas soterradas sob os escombros dos prédios destruídos nos ataques.

“Muita gente precisa de atendimento médico urgente mas não temos como transportá-los porque as estradas estão bloqueadas”, disse.

Os militares fizeram ataques aéreos às bases rebeldes próximas ao porto de Trincomalee, no nordeste do país, depois que navios da Marinha foram atacados.

De acordo com informações oficiais, três pessoas foram mortas e pelo menos 11 ficaram feridas nos ataques rebeldes aos navios.

BBC Brasil

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