O sindicato dos portuários da Paraíba rebateu nesta sexta-feira (02) as denúncias formuladas pelo diretor presidente da Companhia Docas, Eurípides Melo, que denunciou o que acabou ficando conhecido na imprensa como “farra dos super-salários”, onde o vice-presidente do sindicato, Carlos Antônio da C. Alves, era citado como um dos exemplos chegando a custar aproximadamente 11 mil reais ao erário.
Para o presidente do sindicato, José Ramos, o suposto dossiê apresentado por Melo não passa de uma interpretação maldosa dos números presentes na planilha apresentada. “Com esta manobra, onde os números são deturpados, ele tenta desmoralizar a nossa categoria, mas não vamos deixar esta mentira se perpetuar e temos como provar que nada disso é verdade”, rebateu Ramos.
Ramos garante que a sua categoria vem sofrendo perseguições constantes na companhia desde a nomeação de um assessor do presidente, que segundo o sindicato foi promovida de maneira irregular, e que após a denúncia do sindicato sobre o ato ilegal de Melo teria sido deflagrada “uma verdadeira perseguição” aos sindicalizados.
Remanescentes da Portobras, antiga estatal, e cedidos a Companhia Docas, os membros do sindicato afirmaram que a relação entre Melo e os servidores chegou a um ponto “insustentável”.
“Quanto ao salário do nosso vice-presidente nós podemos mostrar por meio do contracheque isso tudo isso não passa de uma grande farsa”, disse Ramos.
O sindicato diz que já enviou ao governador um ofício no qual solicita providências imediatas, inclusive devido ao fato de Melo ter supostamente escolhido cinco funcionários para favorecer com horas extras, com o objetivo de, segundo Melo, “criar um grupo para fazer frente ao sindicato”.
Da redação
ClickPB
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