Greve

Servidores do TJ retornam ao trabalho

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Depois da última reunião com as cinco entidades representativas dos servidores do Poder Judiciário, oportunidade em que ficou acertado um acordo com três delas para a concessão de um aumento de 100% no auxílio-alimentação, que passou de R$ 200,00 no início do movimento grevista para R$ 400,00, além de um estudo para incorporação de 42% de gratificação e criação de uma comissão para a elaboração de um Plano de Cargos e Carreira, a maioria dos funcionários da Justiça começaram a voltar às atividades.

O juiz Carlos Eduardo Lisboa, assessor da Presidência do TJ, informou que a Mesa Diretora do TJ concedeu as melhorias que as condições orçamentária e financeira permitiam, na impossibilidade do reajuste de 73% que vem sendo reivindicado pelos grevistas. Segundo ele, esse percentual é impossível porque extrapola os limites dos gastos com pessoal, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Assessor da Presidência observou que o retorno às atividades vem ocorrendo em todas as comarcas do Estado desde a última segunda-feira, a exemplo de Patos e Santa Rita. Nesta quarta-feira, durante todo o dia, estão chegando informações de todas as Comarcas, confirmando o retorno às atividades e à normalidade dos serviços da Justiça. Ele assegurou que aqueles servidores que insistiram na paralização tiveram os seus pontos cortados, sem prejuízo para as providências legais, no que se refere ao abandono de emprego, depois de 30 dias de faltas, até porque a greve foi considerada ilegal.

Na última reunião com a Mesa Diretora do TJ, o presidente da Aojep, Alcides Sobrinho, chegou a admitir que os servidores iriam voltar a trabalhar e em seguida voltariam ao movimento grevista com o intuito de quebrar a seqüência de faltas, visando assim evitar que a ausência se configure em abandono de emprego, estratégia que poderá ser considerada uma fraude no âmbito da Justiça, configurando-se numa atitude perigosa, segundo observou o assessor.

Para ele, o bom senso entre os servidores deve prevalecer com o retorno ao trabalho, prosseguindo o diálogo em busca de melhorias. Reiterou que todos estão conscientes de suas responsabilidades, como tem dito o presidente do TJ, ao advertir a respeito das conseqüências, caso insistam no movimento grevista e ilegal.


Fonte: TJ PB

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