Política

Segurança de Luiz Couto já custa R$ 324 mil à PF e Gilvan dispara: “Se

Líder do governo critica acusações infundadas do deputado petista, que é escoltado pela Polícia Federal

O deputado estadual Gilvan Freire (PDT), líder do governo na Assembléia Legislativa, descarregou, na tarde desta segunda-feira (27), artilharia pesada contra o deputado federal Luiz Couto (PT). Ex-relator da CPI dos Grupos de Extermínio no Congresso Nacional e ex-relator da CPI do Narcotráfico, o deputado petista recebe escolta diária de dois agentes da Polícia Federal desde abril de 2003.

Em três anos, a PF pagou aproximadamente R$ 324 mil de salários aos agentes que dão segurança ao deputado, sem contar com as diárias, férias, décimo terceiro e gastos com manutenção e funcionamento da viatura usada na escolta, o que inclui combustível e pneus. Para o deputado Gilvan Freire, se fosse mais “equilibrado emocionalmente”, o deputado não precisaria de proteção da Polícia Federal, que já sofre com a carência de pessoal e aparelhamento para as operações especiais.

“O deputado Luiz Couto tem dois grandes problemas: fala muito mais fora do que dentro das comissões em e que atua e, pior, julga sem ter provas suficientes”, destacou o líder, lembrando que muitos outros parlamentares do país que atuam em situações bem mais delicadas dispensam segurança pessoal.

Em Pernambuco, por exemplo, O deputado federal Paulo Rubem Santiago (PT), colega de Couto, que é defensor intransigente da ética na política, vem, a mais de dois anos realizando investigações e sempre se posiciona contra os esquemas de corrupções nas administrações público de Pernambuco, recebe ameaças e não conta com escolta policial.

Para o líder governista, o deputado Luiz Couto se privilegia da escolta policial para fazer acusações e denúncias sem fundamento algum. “E o pior é que ele acaba irritando o setor que está lutando dia-a-dia no combate à criminalidade”, destacou Gilvan, se referindo às deduções do deputado Luiz Couto sobre os crimes cometidos em Mangabeira, na Capital. “Se tivesse maior equilíbrio emocional no curso das investigações, o padre Luiz Couto não precisaria de seguranças. Têm padres que só precisam da Bíblia para se proteger”, disse.


Redação Clickpb

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