A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta terça-feira (11), com o voto de Cármen Lúcia, a análise da denúncia que poderá tornar réus por organização criminosa cinco parlamentares do PP, entre eles o deputado federal Aguinaldo Ribeiro. Na semana passada, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, votou pelo recebimento da denúncia contra os deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira e Eduardo da Fonte e o senador Ciro Nogueira.
Depois de Cármen Lúcia, votam Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. A informação está no blog de O Antagonista.
A denúncia contra líderes do chamado Centrão no caso que ficou conhecido como o “quadrilhão do PP” foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A denúncia foi apresentada na época em que Rodrigo Janot comandava a PGR e envolve o líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), os deputados Arthur Lira (PP-AL) e Eduardo da Fonte (PP-PE) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido. O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin, quer tornar os quatro réus pelo crime de organização criminosa.
Para as defesas dos parlamentares denunciados, a acusação da PGR é frágil e se baseia apenas nas delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.