A auto-medicação e os remédios deixados em casa desprotegidos são as maiores causas de intoxicação no Brasil. O médico sanitarista Jorge Sayde, da Gerência Geral de Toxicologia da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), alerta que as crianças são as mais expostas ao problema.
“Os adultos tomam remédios, depois largam dentro de um cestinha. As crianças acham aquilo muito bonitinho, todo colorido e aí já vai para boca”, lamenta Sayde, que participou hoje de entrevista na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Esta semana, a Anvisa lançou o Disque-Intoxicação (0800 722 6001). Por meio dele, a população pode receber orientações sobre as primeiras providências em casos de intoxicação. Agora, o sanitarista da Anvisa defende uma campanha de conscientização para convencer os brasileiros a não usar produtos tóxicos no serviço de limpeza doméstica.
Em geral, esses produtos são clandestinos, acondicionados em garrafas plásticas e comprados sem qualquer orientação de uso. Um agrotóxico, conhecido popularmente como “chumbinho”, tem sido usado para em várias regiões do país para matar ratos.
“Esse veneno, um agrotóxico para matar pragas no campo, tem causado preocupação. Há quem coloque o veneno no biscoito para pegar o rato, mas acaba envenenando as crianças. Nesses casos, é alto o índice de mortalidade”, avisa Sayde.
Agência Brasil
Sanitarista da Anvisa alerta para riscos de intoxicação infantil
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