Um levantamento nas contas do governo federal revela que há um “rombo” de R$ 15,6 bilhões entre o valor de arrecadação esperado pela Receita Federal e o total de despesas do Orçamento da União de 2006, informa a edição deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo o jornal paulista, deste total, cerca de R$ 7,7 bilhões são resultado de “bondades” adotadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o envio de sua proposta orçamentária ao Congresso Nacional.
O reajuste do salário mínimo para R$ 350, por exemplo, teria gerado uma despesa extra de R$ 4 bilhões, já que a proposta inicial era de R$ 321 (o novo valor entra em vigor a partir de 1º de abril).
Já a correção de 8% na tabela do Imposto de Renda de pessoas físicas deve gerar uma arrecadação R$ 2,5 bilhões menor que a previsão inicial.
O secretário-adjunto da Receita, Ricardo Pinheiro, em entrevista ao jornal paulista, disse que o órgão “vai correr atrás” da diferença “à custa de sangue, suor e lágrimas”.
A proposta orçamentária para 2006 foi enviada ao Congresso no dia 31 de agosto de 2005 e pode ser aprovada esta semana. A receita prevista era de R$ 440 bilhões. A estimativa foi elevada pelo Congresso para R$ 455,6 bilhões, gerando a diferença, diz o jornal paulista.
Redação Terra
Rombo nas contas do governo chega a R$ 15,6 bi
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