O senador Roberto Cavalcanti fez pronunciamento na tarde desta quarta-feira, 29, destacando a importância da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), para a região como um órgão de desenvolvimento no País, mas lembrou que não adianta criar uma nova Sudene se não houver orçamento para sua real atuação.
Segundo o parlamentar nenhum outro órgão dessa natureza teve um quadro funcional tão competente, qualificado e motivado. “Nenhum outro plano de desenvolvimento em execução, no âmbito mundial, teve tão baixo índice de insucesso. Porém, o que era alardeado eram os pouquíssimos casos de inadimplência”, destacou.
O senador paraibano lembrou em seu discurso, um pouco da história da Sudene, como e quando foi criada e deu alguns exemplos de projetos apoiados pelo órgão que obtiveram sucesso como o Pólo Petroquímico de Camaçari, o grupo têxtil Coteminas, o grupo Acumuladores Moura, de Pernambuco, “o Nordeste não teria o Grupo Pontes no setor de turismo, sem a Sudene”, Cavalcanti ressaltou ainda que mais de 90% do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – recolhido no Estado do Piauí é oriundo de empresas criadas pela Sudene.
“Temos que lutar pela nova Sudene. O Congresso Nacional fez a sua parte, essa Casa aprovou a sua criação. A Câmara dos Deputados também aprovou. Todos os Partidos foram favoráveis à aprovação do Projeto”, enfatizou.
Para o senador, a superintendência já "falecera" pela falta de recursos quando foi extinta, há cinco anos. “A Adene [Agência para o Desenvolvimento do Nordeste], criada para administrar o inventário da falecida, cumpriu o seu papel”, argumentou.
Na ocasião de seu pronunciamento Cavalcanti lembrou o encontro de bispos do Nordeste ocorrido há 50 anos e que se repete esta semana na mesma cidade de Campina Grande.