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Ricardo Coutinho chama Galdino, Hervázio e Ricardo Barbosa de ingratos e diz que Nonato e Rosas coagiram lideranças

Ricardo Coutinho declarou que “a ingratidão infelizmente é um sentimento meio que permanente no exercício da história da humanidade”.

Ricardo Coutinho chama Galdino, Hervázio e Ricardo Barbosa de ingratos e diz que Nonato e Rosas coagiram lideranças

Ele comentou que a crise dentro do PSB não é tão grande quanto fazem parecer — Foto:Walla Santos

O ex-governador Ricardo Coutinho comentou em entrevista na manhã desta quinta-feira (12) os fatos mais recentes sobre a crise interna no diretório estadual do PSB na Paraíba. Ele concedeu entrevista ao programa Jornal da Cultura, da rádio Cultura FM, de Guarabira, e teceu várias críticas a alguns integrantes do partido que se posicionaram contra a sua liderança na legenda. O programa é comandado pelos apresentadores Rudney Araújo, Edcarlo Monteiro, Martins Jr. e Rodrigo Souza.

Questionado sobre as recentes falas dos deputados Adriano Galdino e Ricardo Barbosa, e o secretário Hervázio Bezerra sobre a sua responsabilidade na crise interna do partido, Ricardo Coutinho conteve-se a declarar que “a ingratidão infelizmente é um sentimento meio que permanente no exercício da história da humanidade”.

Ele comentou ainda que “pessoas que, se não fosse a minha convivência e minha determinação, não teriam conseguido chegar onde chegaram. Gente que inúmeras vezes não passavam de uma suplência e com o meu auxílio, essas pessoas deixaram de ser eternos suplentes para ser titulares de mandato. Pessoas que eu escolhi para alçar no Parlamento, lugares mais altos”.

O ex-governador criticou a postura de Ricardo Barbosa ao citar que ele nunca foi a uma reunião do PSB, somente esteve em convenções, que são consideradas festas dos candidatos. Outro discurso atacado por Ricardo Coutinho foi a tese de saída do PSB com base na dissolução do diretório, como o deputado Adriano Galdino. Ricardo comentou que esta versão “é insustentável e não tem nenhuma verdade nisso”.

Ele comentou que a crise dentro do PSB não é tão grande quanto fazem parecer. “Alguns estão inflando a crise apenas para ficarem com pedaços maiores nessa estrutura chamada Governo”, declarou.

Pela primeira vez se pronunciando sobre o assunto, Ricardo afirmou que “tem muita gente jogando fogo, jogando lenha nessa fogueira e ela não é tão grande como alguns fazem parecer ser”. O ex-governador ainda revelou uma previsão de que as pessoas que estão jogando contra o partido serão reveladas em breve. 

“Cairão as máscaras e as pessoas verão que era somente por interesses pessoais”, profetizou Ricardo Coutinho.

Ele ainda destacou que não acredita que a sua relação com o governador João Azevêdo irá terminar em rompimento. “Esse clima, na verdade, se você mapear isso, você vai ver meia dúzia de pessoas. Esse clima está muito maior porque está sendo hiperbolizado. Exatamente por algumas pessoas que estão incentivando uma parte da imprensa a partir de dentro do governo”, analisou. Ricardo aponta ainda que “eu não vi até hoje o que é que pensa o atual governador João Azevêdo.”

Agora na presidência da comissão provisória do PSB na Paraíba, Ricardo declarou que continua sendo um militante e permanece lutando dentro do espaço que lhe cabe. De acordo com o ex-governador, sua conduta à frente da comissão provisória terá suas características comuns. “Eu existo para somar, mas existo para somar aqueles que querem ser somados, aqueles que querem caminhar juntos na mesma direção”, explicou.

Ricardo não deixou de citar alguns integrantes do PSB que, sob seu ponto de vista, estariam trabalhando contra o próprio partido. Ele revelou que o deputado Ricardo Barbosa nunca teria comparecido a reuniões do PSB. O secretário de Esportes da Paraíba, Hervázio Bezerra, também não foi poupado das reclamações do governador.

Ainda durante a entrevista, Ricardo declarou que Nonato Bandeira e Edvaldo Rosas coagiram lideranças políticas. Para o ex-governador, “feudalizaram o Estado. Eu alertei a João sobre isso. Nonato Bandeira comandou esse processo de lotear o estado através dos deputados. E eu avisei a João e hoje tá aí ele está aí refém da maioria da Assembeia Legislativa”, resumiu.

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