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Vereadora Raissa Lacerda é presa pela Polícia Federal

Como observou o ClickPB, a prisão ocorreu dentro da operação 'Território Livre', que tem como objetivo combater os crimes de aliciamento violento de eleitores e organizações criminosas.

Raissa Lacerda, TRE-PB, habeas Corpus

Vereadora Raissa Lacerda (Foto: Walla Santos/Arquivo ClickPB)

A vereadora Raissa Lacerda (PSB) foi alvo de um mandado de prisão preventiva na manhã desta quinta-feira (19) durante uma operação da Polícia Federal em João Pessoa.

A informação sobre a prisão de Raissa Lacerda foi confirmada ao ClickPB pela Polícia Federal.

Como observou o ClickPB, a prisão preventiva ocorreu dentro da operação ‘Território Livre’, que tem como objetivo combater os crimes de aliciamento violento de eleitores e organizações criminosas.

Além da prisão de Raissa Lacerda, outras três foram presas preventivamente pela PF.

Quem é Raissa Lacerda?

Raíssa Gomes Lacerda Rodrigues de Aquino tem 51 anos e atualmente é vereadora na capital paraibana. Filha do ex-vice-governador José Lacerda Neto, ela foi eleita pela primeira vez em 2008, pelo antigo DEM, com 5.673 votos.

Em 2012 foi reeleita, com 4.575 votos, pelo PSD. No ano de 2016 ela conquistou um novo mandado de vereadora, com 4.382 votos, também pelo PSD.

Em 2020, Lacerda obteve 3.926 votos ao se candidatar a reeleição pelo Avante, porém não conseguiu um novo mandato. Em 2021 foi nomeada secretária executiva de Direitos Humanos do municípios de João Pessoa.

Como trouxe o ClickPB, em 2023 Raissa se afastou do cargo e assumiu uma vaga de suplente na Câmara de João Pessoa (CMJP) por 121 dias. Em junho de 2024, Lacerda retorna à CMJP após a morte do então vereador Professor Gabriel, em meio a um imbróglio jurídico.

RELEMBRE: PRIMEIRA FASE DA OPERAÇÃO

A primeira fase da operação ocorreu em 10 de setembro. Nas diligências daquele dia, foram apreendidos, o montante de 35 mil reais em dinheiro, vários documentos com dados pessoais de diversas pessoas, que não eram residentes no local da busca.

Também havia contracheques de funcionários da prefeitura e aparelhos celulares, provas que podem indicar materialidade e autoria e reforçar os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

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