EXCLUSIVO – O vereador oposicionista Hervázio Bezerra (PSDB) rebateu as insinuações de vereador-anônimo de que parte da bancada de oposição recebeu dinheiro – cerca de R$ 1,5 milhão – para fechar com a candidatura de Durval Ferreira (PP) à presidência da Câmara Municipal de João Pessoa.
Ele desafiou ainda que o vereador-anônimo mostre a cara e prove que houve liberação de dinheiro para a composição da mesa em torno de Durval. "Querem minimizar a derrota", disse.
O vereador declarou que, na verdade, foi o grupo oposicionista que foi “cooptado” durante todo o processo pelo esquema governista do prefeito Ricardo Coutinho (PSB), que teve na figura do secretário de Finanças e Articulação Política, ex-deputado Gervásio Maia.
"Tanto é que foram dois vereadores da oposição que passaram para o outro lado", destacou Hervázio, se referindo a adesão do líder da oposição, vereador Aristávora Santos, e ainda do vereador e Padre, Adelino dos Santos. Em entrevista ao Portal Clickpb, Hervázio lembrou que a causa da exoneração do ex-vereador Francisco Barreto, ex-Articulação Política, foi exatamente a incompativilidade de Barreto com os procedimentos adotados pelo esquema governista na construção da mesa diretora da Câmara.
Hervázio disse ainda que foram os vereadores da oposição que foram assediados pelo esquema do prefeito Ricardo Coutinho durante todo o processo. Inclusive, o atual presidente da Câmara, professor Severino Paiva (PT), "a quem o prefeito elegeu como inimigo número um da Câmara".
Junto com o grupo dos treze, em local não identificado, Hervázio disse que o consenso em torno de Durval foi resultado da dissidência aberta no grupo da situação. "Os vereadores Durval, Fuba, João Almeida e Nadja Palitot não aceitaram exatamente que candidatos de fora fossem escolhidos para presidir a Câmara. Por isso, criaram a dissidência e nos procuraram", declarou.
Redação Clickpb