A Executiva estadual do Partido dos Trabalhadores estuda o arquivamento de processo de ética contra a ex-prefeita petista Cozete Barbosa e outros petistas que fizeram parte da administração municipal do PT em Campina Grande. A tese foi debatida na reunião de ontem à noite (7) pela Executiva.
A idéia é convocar o Conselho de Ética, que está hoje sob a presidência de Pedro Reginaldo, para ouvir o que foi feito até agora com o processo que apurou a participação de Cozete e mais sete petistas em esquemas de corrupção na prefeitura de Campina.
´Só depois disso é que a Executiva poderá se posicionar a respeito do arquivamento do processo´, declarou Jackson Macedo, membro da Executiva estadual.
Ele confirma, no entanto, que a Executiva trabalha com duas teses em direção ao arquivamento. Uma de caráter formal, já que o Conselho de Ética parece ter perdido os prazos estabelecidos no Estatuto do Partido. ´O estatuto estabelece prazo de 60 dias prorrogáveis por mais 30 dias para concluir os processos. Queremos ver o que foi feito pelo Conselho de Ética´, disse.
Outra tese é de natureza política. Segundo Jackson, a Justiça não se pronunciou quanto às denúncias de corrupção que pesam contra Cozete. ´E o PT não pode se antecipar e fazer um julgamento prévio sem que fiquem judicialmente comprovados os desmandos´, declarou.
O caso Cozete partiu de investigação do Ministério Público estadual, que apurou suposto uso do dinheiro público para pagamento de despesas pessoais da ex-prefeita petista. A denúncia já foi formulada para Justiça.
Embalados pelas denúncias do mensalão e caixa 2 que abalavam o PT nacionalmente, os petistas paraibano resolveram criar uma sindicância para fazer um relatório sobre o caso. O resultado final foi um parecer sugerindo punição partidária para oito petistas de Campina Grande, incluindo Cozete Barbosa.
Redação Clickpb