Política

Presidente Lula visita cidade em estado de calamidade pública no Amazo

O inusitado da situação é que, mesmo tendo sido alertada há dez dias para iniciar a ajuda às famílias atingidas, a Prefeitura de Coari não decretou nem o estado

Coari, a cidade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai visitar hoje na região do rio Solimões, no Amazonas, está em estado de calamidade pública por causa do transbordamento das águas, segundo a Defesa Civil Estadual.

O inusitado da situação é que, mesmo tendo sido alertada há dez dias para iniciar a ajuda às famílias atingidas, a Prefeitura de Coari não decretou nem o estado de emergência.

Coari fica à 363 km de Manaus e é banhada por um lago, que dá nome ao município, formado pelas águas do rio Solimões. O lago Coari transborda quando as águas superam o limite de 14,18 metros. Ontem, as águas atingiram 16,10 metros.

“Nós estamos preocupados com a situação porque Coari está em calamidade pública, mas, se o prefeito não quer decretar, nós não podemos obrigá-lo”, disse o coronel Franz Alcântara, coordenador estadual da Defesa Civil.

Decreto de emergência

O prefeito Adail Pinheiro (PPS) disse que a situação do município está sob controle. “Se for necessário, a gente baixa o decreto de emergência.”

É de Coari que Lula parte hoje de helicóptero para o meio da selva para a cerimônia de início das obras do gasoduto que transportará o gás natural da base de Urucu, da Petrobras, a Manaus.

Por causa das jazidas de gás natural, o município (com 84.309 habitantes, segundo IBGE) recebe cerca de R$ 2,5 milhões por mês de royalties pagos pela Petrobras.

Segundo a Defesa Civil Estadual, a cidade já enfrenta um desastre ambiental em razão da calamidade pública das comunidades atingidas pelas águas.

Há dez dias órgão mandou um alerta à Prefeitura de Coari. “Eles já estão com cem comunidades atingidas, são 2.159 famílias ou 9.083 pessoas. Existe uma calamidade em Coari”, afirmou o coronel Alcântara.

O prefeito Adail Pinheiro diz que são cerca de 2.000 famílias atingidas, mas que eles não foram removidas porque a inundação, segundo ele, não alcançou o assoalho das casas, que são palafitas de madeira com estacas.

Fonte: Folha Online

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