São Paulo

Prefeito se irrita com discurso e abandona palco com Geraldo Alckmin e Tarcísio de Freitas

Prefeito de São Vicente, Kayo Amado, ficou nervoso durante discurso do prefeito de Santos, Rogério Santos, sobre a entrega de uma UPA

Prefeito se irrita com discurso e abandona palco com Geraldo Alckmin e Tarcísio de Freitas

Prefeito, de terno, se retirando do local do evento — Foto:Reprodução

O prefeito Kayo Amado (Pode), de São Vicente, no litoral de São Paulo, deixou o palco durante a cerimônia de entrega de chaves dos imóveis do conjunto habitacional na cidade. Ele ficou nervoso durante discurso do prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB). O evento contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A cerimônia marcou a entrega das chaves das unidades do Conjunto Habitacional Tancredo Neves III para 640 famílias que vivem em áreas de risco em Santos. Em meio às celebrações, Kayo Amado citou no discurso a diferença de investimentos que São Vicente recebe em relação à cidade vizinha. Em seguida, em posse do microfone, Rogério Santos respondeu.

“A nossa UPA [Unidade de Pronto Atendimento], prefeito Kayo, atende mais de 50% da população de São Vicente”, disse Rogério Santos. Na sequência, o chefe do Executivo vicentino deixa o palco ao lado da primeira-dama.

Palavras após discursos

Após deixar o palco Kayo Amado afirmou “não ter atritos com ninguém”, mas ressaltou que algumas palavras ditas por Rogério Santos o ‘machucaram’.

“Não acho que seja correto você virar e, de um jeito bonito, falar que paga a saúde da minha cidade, porque não é verdade. Você recebe do Estado para pagar a saúde da região”, afirmou Amado. “Não tenho briga com ninguém, mas, pela minha cidade, brigo com quem for”.

Rogério Santos, por sua vez, exaltou a relação com Kayo Amado. “Sempre muito receptivo. Tivemos várias reuniões entre equipes, desde o começo tanto do meu mandato quanto dele”, disse o prefeito. “Santos nasce da cidade de São Vicente. A gente já divide muitos serviços em comum, principalmente na área da Saúde […]. É esse o sentimento de metropolização”.

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