Política

Pré-candidatos do PDT à Presidência viajam pelo país

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O PDT pretende levar seus três pré-candidatos à Presidência da República numa espécie de “caravana” pelo país para escolher quem vai disputar as eleições de outubro. Entre março e maio, o governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, e os senadores Cristovam Buarque (DF) e Jefferson Peres (AM) devem participar de uma série de eventos que vão reunir os diretórios municipais e estaduais de cada região.

Já foram realizados encontros no Amazonas e Pará, com uma média de 200 a 250 pessoas, segundo o presidente nacional da legenda, Carlo Lupi. O próximo encontro está previsto para o dia 30, em Maceió (AL). Em abril, os pedetistas devem se reunir no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Também já existem acertos para maio, quando o trio de pré-candidatos deve se deslocar para o Paraná e Brasília.

Segundo o presidente nacional, Carlo Lupi, os encontros também devem servir para o partido definir seu programa de governo para as eleições de outubro. Ele descarta a realização de prévias e diz que as reuniões com os diretórios de cada região já vão servir para apontar um “favorito”. “O acordo feito entre eles foi o seguinte: eles vão cumprir o que o partido determinar, o que o partido achar melhor. Ao contrário do que fazem os tucanos, aqui no PDT a gente vai fazer uma avaliação ampla para escolher os candidatos”, diz.

A última pesquisa de intenção de voto mostra que o senador Cristovam Buarque, único pedetista a ser considerado na sondagem, não tem mais que 2% das intenções de voto nos cenários levantados.

Guanabara

O PDT também escolhe nos próximos dias o nome de seu candidato para o governo estadual do Rio de Janeiro. Segundo Lupi, entre os nomes colocados está o do deputado federal Miro Teixeira, que já foi ministro das Comunicações no governo Lula. Além de Miro, também está em discussão o nome do deputado estadual Paulo Ramos e o do ex-prefeito de Niterói Jorge Roberto Silveira, que já foi o candidato pedetista ao Palácio da Guanabara na eleições de 2002. Na ocasião, Silveira foi o terceiro colocado, com 14,27% dos votos válidos.

“A prioridade é afirmar uma candidatura própria para atingir a cláusula de barreira. É importante ter candidato próprio porque isso sempre ajuda a alavancar votos”, diz Lupi, em referência à regra que prevê um desempenho eleitoral mínimo dos partidos.

Fonte: Folha Online

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