Política

PPS lança Freire para presidente, mas sigla está ‘aberta à discussão’

Na declaração final do congresso, o PPS faz o anúncio de maneira cautelosa

O PPS terminou neste domingo (26), seu 15º congresso nacional em Belo Horizonte e decidiu apresentar a candidatura a presidente da República do deputado federal Roberto Freire (PE).

Na declaração final do congresso, o PPS faz o anúncio de maneira cautelosa. Diz apresentar a candidatura, mas que está aberto “à discussão e composição com todos os partidos, lideranças e personalidades interessados em chegar a acordos mínimos”. Em resumo, a candidatura de Roberto Freire só será oficializada mais adiante. No Datafolha, Freire tem pontuado pouco, de 3% a 4%.

Os 3% ou 4% de Freire podem fazer a diferença para que a disputa presidencial acabe no 1º ou no 2º turno. Quanto mais candidatos, mais chance de a parada ir para o 2º turno. E vice-versa.

Muitos deputados federais têm virado o nariz para a intenção de Freire de ser candidato a presidente. Acham que assim eles ficarão limitados nos Estados, pois a verticalização os impedirá de fazer alianças locais que possam afrontar o que se passa no plano nacional.

O problema é que o manda-chuva do PPS é Roberto Freire. Se ele quiser, será candidato, pois domina inteiramente a burocracia interna da sigla.

A seguir, trechos da declaração do congresso do PPS quer lança o nome de Freire:

“Para colaborar na construção de um caminho de mudanças para o país, na campanha, no debate, no diálogo, com os cidadãos e cidadãs, o PPS apresenta a candidatura de Roberto Freire à Presidência da República. Candidatura aberta à discussão e composição com todos os partidos, lideranças e personalidades interessados em chegar a acordos mínimos que permitam superar os impasses e resgatar a dívida que o atual momento democrático e republicano nos deixa em 2006”.

“Acreditamos que a candidatura por nós oferecida aos brasileiros pode se constituir em um marco desse debate, dando início também a um processo de conversações sobre a redefinição do campo político nacional, com a constituição de um bloco capaz de reunir as forças do centro e da esquerda democráticos, processo que ultrapassará, sem dúvida alguma, o horizonte das eleições de deste ano. Pelas razões antes expostas e em face da imposição da cláusula de barreira a ser enfrentada no pleito de outubro próximo, o reordenamento partidário se apresentará como um fato intransferível para o próprio sistema político brasileiro”.



Blog do Fernando Rodrigues

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