A executiva do PPS se reúne na terça-feira para decidir se pedirá ou não o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na avaliação de Roberto Freire (PE), presidente do partido, a idéia de abertura de processo contra o presidente “já pairava sobre a sociedade, no desenrolar das investigações da CPI dos Correios e agora começa a amadurecer”, depois que o Ministério Público Federal denunciou 40 pessoas por envolvimento no mensalão.
Freire lembra, no entanto, que a legislação atual não permite que um partido político peça o impeachment do presidente, mas qualquer um de seus militantes, como cidadão, pode ingressar com o pedido. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que já estudo o assunto, poder encabeçar o movimento contra o presidente.
“O impeachment do presidente Lula pode ser um instrumento importante na defesa das instituições democráticas”, completou Freire.
A idéia do partido sobre o impeachment ganhou força depois que o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, denunciou, na semana passada, o PT, como comandante de uma “organização criminosa” cujo objetivo era garantir a permanência de Lula no poder.
A reunião do PPS acontece às 10h, no hotel San Marco, em Brasília.
Terra
