Os pré-candidatos do PMDB à Presidência da República, Germano Rigotto (RS) e Anthony Garotinho (RJ) admitiram hoje que, no caso da manutenção da verticalização para este ano, o partido pode, nos Estados e municípios, montar coligações “brancas” para viabilizar a candidatura própria.
Perguntados se isso não iria contrariar a lei, que determina a replicação da aliança nacional, regionalmente, ambos apressaram-se em negar essa hipótese. “Não é descumprir a lei. É ser realista. Isso é a realidade da política”, disse Garotinho, que assumiu, inclusive, já ter proposto esse tipo de acerto com o senador José Maranhão (PB), candidato ao governo no seu Estado.
“Agora mesmo eu fui à Paraíba, receber o apoio do partido, e lá estava o candidato a governador do nosso partido, o José Maranhão, que tem uma aliança com o PT. Eu disse: ´olha Maranhão, se o Lula quiser subir no seu palanque, para mim não tem nenhum problema. É melhor você ter dois candidatos te apoiando, do que 1´”, relatou Garotinho.
Rigotto, por sua vez, tentou esclarecer a tese das alianças “brancas”, explicando que o partido poderá ter dois ou mais palanques nos Estados, no caso de não ter um candidato próprio localmente. “O partido tem o direito de não lançar candidato nos Estados e ter uma via de dois partidos. Isso não é desrespeito à legislação. Isso aconteceu ao longo da história”, justificou Rigotto.
Agência Estado
PMDB pode fazer alianças brancas com verticalização
Germano Rigotto (RS) e Anthony Garotinho (RJ) admitiram que com verticalização, partido pode montar coligações "brancas" para viabilizar a candidatura própria
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