Política

PMDB faz consulta informal após decisão da Justiça suspender as previa

O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, obteve a preferência da maioria

Mesmo num clima de pouca motivação, o PMDB realizou a consulta partidária, na Paraíba, a fim de identificar quem, dos pretensos postulantes à presidência da República da sigla têm maior densidade de votos dentro da legenda. Na disputa estavam o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que obteve a preferência da maioria, e o governador licenciado do Rio do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.

Para o senador José Maranhão, a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Vidigal, em proibir a realização das prévias marcadas para hoje, acatando um pedido de liminar da ala governista peemedebista, foi um fato lamentável, embora tenha dito que, por o Brasil viver num estado de direito, a decisão deve ser cumprida.

“A realidade é que existe uma decisão judicial suspendendo as prévias, mas nós vamos fazer uma reunião, e dentro dela vamos solicitar um pronunciamento de forma simbólica sobre o candidato, uma vez que isso gerará um norte para os rumos a serem seguidos pelo partido. Agora, não haverá as prévias, pois decisão judicial não se contesta, se cumpre”, observou.

Maranhão, nas suas considerações, disse que a decisão da Justiça, no âmbito federal, não fragiliza o partido, pois o “PMDB continua um partido bem estruturado no Brasil inteiro, especialmente aqui na Paraíba, onde o partido reúne as forças políticas mais expressivas, não só na capital, mas em todos os municípios do Estado”.

Por sua vez, o senador Ney Suassuna informou que todos do PMDB são favoráveis à candidatura própria, explicando que as divergências estão em torno da verticalização, que, uma vez permanecida,, não favorecerá a sigla, caso ela saia com um candidato à presidência da república.

“Candidatura própria nós queremos. O que cria problema não é a candidatura própria. O que cria problema é a verticalização misturada com a candidatura própria. A verticalização enfraquece um partido que está em todas a suas pesquisas indicando 105 federais, 25 senadores e 15 governadores. Se a verticalização ocorrer com a candidatura própria, reduz-se esses números pela metade. E um partido não é só a candidatura a presidente. Partido é a candidatura de deputados federais e estaduais, a governador, senador. O PMDB é forte justamente por ter força nos estados. Se a gente quebrar isso, fica difícil”, concluiu.

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