Após reunião da bancada dos deputados federais, o PMDB afirmou nesta quarta-feira que continuará na briga para ter a presidência da casa. O anúncio do nome do candidato, no entanto, foi adiada para a próxima terça-feira, às 20h, quando os deputados eleitos também estarão presentes.
A posição de que o partido tem a maior bancada e por isso tem o direito a vaga continua prevalecendo. A questão agora é decidir quem sai como candidato, Eunício de Oliveria (CE) ou Geddel Vieira Lima (BA).
Ambos dizem que só lançam seus nomes oficialmente caso haja um consenso. "É unanimidade que o candidato escolhido tem que unificar a base, fora daí seria apenas uma aventura pessoal", disse Geddel.
Apesar de os pré-candidatos negaram um possível atrito com o PT, que lançou oficialmente ontem o nome de Arlindo Chinaglia (SP) para o cargo, Eunício disse que um confronte é natural e que o PMDB não deve ceder para os petistas.
"O natural é que não sejam tomadas decisões preciptadas. Queremos um consenso, mas se não for possível obviamente teremos uma disputa", disse. Além do pemedebista e de Chinaglia, o atual presidente, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) também é pré-candidato a vaga pela base aliada.
Aldo tem a preferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já vem fazendo constantes apelos para que se chegue a um consenso. O temor é que o erro repetido na eleição de Severino Cavalcanti não volte a se repetir.
O nome pemedebista será decidido no voto, no dia dos 40 anos do partido. Deputados eleitos também terão direito a voto.
Redação Terra