O PFL ajuizou uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) acusando o PT de ter feito propaganda eleitoral antecipada do presidente Lula. A representação pede a proibição da propaganda partidária do PT, em rádio e TV e em todo o país, no segundo semestre.
O PFL acusa um programa partidário do PT, exibido no último dia 18, de fazer inserções eleitorais “travestidas de propaganda partidária”. Segundo a oposição, as propagandas focaram programas políticos do governo atual, atribuindo-os à figura pessoal de Lula. Por lei, toda propaganda eleitoral é proibida antes de 5 de julho.
Ao final de todas as inserções, de acordo com a representação do PFL, aparecia uma pessoa dizendo: “É por isso que Lula é o meu presidente e nele eu confio”.
A mesma propaganda já teve a reexibição proibida por liminares concedida pelo TSE para o PFL e o PSDB na semana passada. Agora, o PSDB pede uma nova penalidade para o PT por conta da mesma propaganda: a proibição de propagandas partidárias do partido no segundo semestre.
Segundo o TSE, como não há propaganda partidária no segundo semestre, mas apenas eleitoral, a proibição, se for concedida, valerá para o primeiro semestre de 2007.
A nova representação é mais uma tentativa da oposição de barrar propagandas petistas. PSDB e PFL conseguiram vitórias em três representações e foram rejeitadas em uma.
Além da liminar do TSE que proibiu a reapresentação do programa do dia 18, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) proibiu a reapresentação de anúncios do PT que atacavam o pré-candidato ao governo paulista José Serra (PSDB) e a circulação do Jornal da CUT (Central Única dos Trabalhadores) com ataques ao governo Geraldo Alckmin.
Ontem, o Tribunal rejeitou uma quarta representação, que tentava proibir propagandas da Petrobras.
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